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A ‘árvore da morte’, a mais perigosa do mundo segundo o livro dos recordes

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arvore da morte

Dizem que, quando os conquistadores chegaram, vários deles se intoxicaram ao comer seus frutos. Falam que os indígenas usavam a árvore para tortura, amarrando pessoas a seu tronco e deixando-as ali para que sofressem quando chegasse a chuva.

Contam que, além disso, os nativos envenenavam suas flechas com sua seiva. A temida planta cresce em paisagens idílicas e pode alcançar grandes alturas. Seus galhos às vezes repousam sobre a areia e te convidam a descansar sobre sob sua sombra ou se proteger da chuva ou do sol.

Seus frutos, muitos parecidos com maçãs, são cheirosos, doces e saborosos.

Mas ela tem a duvidosa honra de estar registrada no livro dos recordes, o Guiness Book, como a árvore mais perigosa do mundo.

Segundo o Instituto de Ciências de Alimentos e Agricultura da Flórida, o nome da árvore é Hippomane que vem das palavras gregas hippo, que significa “cavalo”, e mane, que deriva de “mania” ou “loucura”.

A planta que é nativa da América Central e das ilhas do Caribe e cresce da costa da Flórida até a Colômbia – em alguns lugares, sua presença é alertada por cruzes vermelhas e placas.

Também é conhecida como Mancenilheira da Areia ou Mancenilheira da praia, mas árvore da morte é o apelido que melhor descreve a realidade.

Sua seiva leitosa contém forbol, um componente químico perigoso. Só de encostar na árvore, sua pele pode ficar horrivelmente queimada.

Refugiar-se debaixo dos seus galhos durante uma chuva tropical também pode ser desastroso, porque até a seiva diluída pode causar uma erupção cutânea grave.

Queimar essas árvores também é uma má ideia. A fumaça pode cegar temporariamente e causar sérios problemas respiratórios.

Mas, apesar dos efeitos desagradáveis, o contato da pele com esta árvore não é fatal. A ameaça real vem de sua pequena fruta redonda.

Comer este fruto, que parece uma pequena maçã, pode causar vômitos e diarreia tão severos que desidratam o corpo até um ponto em que não há mais cura.

A radiologista britânica Nicola Strickland experimentou estes efeitos em 1999 ao passar férias com uma amiga na ilha caribenha de Tobago.

Como boa cientista, ela descreveu o que acontece ao British Medical Journal, para que outros cientistas soubessem o tamanho desta ameaça.

Surpreendentemente, talvez, a árvore tem seus usos, segundo o Instituto de Ciências da Agricultura e Alimentos da Flórida.

A mancenilheira da praia é usada para fazer móveis desde a época colonial. Acredita-se que sua seiva venenosa se neutraliza quando seca ao sol. Mas manipular a madeira recém-cortada requer muito cuidado.

É difícil comprovar que esses fatos realmente tenham acontecido, mas o que se diz das propriedades científicas da “árvore da morte” já foi provado. E há documentos que mostram que a borracha da casca já foi usada para tratar doenças.


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