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Léa Campos: Cada Vez Melhor

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Talvez seja uma das poucas equipes (coletiva) do esporte brasileiro que chega às olimpíadas com moral elevado.

O vôlei brasileiro pela 11ª conquista o Grand Prix depois de vencer com altíssimo nível a temida equipe dos Estado Unidos, repetindo o resultado das últimas olimpíadas, com uma vitória incontestável de 3 sets a 2.

A jornada foi vencida pelo Brasil que teve dois tropeços: contra Sérvia e contra China, esta aliás, forte candidata ao ouro olímpico Rio 2016.

Sem estrelismo, mas com uma meta bem definida, as meninas lutaram do começo ao fim pelo título.

Todas tiveram destaque especial, mas quem surpreendeu foi a líbero Leia, jogadora do Minas com 31 anos, escalada como titular contra a Rússia bem como na decisão, tanto na defesa como no passe, e que poderá ser a grande surpresa na escalação da equipe para tentar o Tri em casa, deixando Camila Brait de fora.

Cada uma teve seu trabalho valorizado e destacado dentro da equipe sem prejudica quem quer que seja.

Depois de perdermos o primeiro set por 25 x 18, a reação no segundo set era esperada, vencido pelas meninas “canarinhas” por 25 x 17.

O terceiro set foi eletrizante, depois de abrirmos uma frente de 17 x 12 o time do Tio San encostou com 24 x 23, e o tento da vitória foi marcado pelo técnico Zé Roberto, que ao pedir a assistência técnica, o desafio do vídeo provou que o ataque de Thaisa, que o árbitro havia dado como bola fora, ficou evidenciado que a bola tocou no bloqueio americano antes de sair da quadra.

Partimos para o quarto set com muito entusiasmo, mas a sorte não nos beneficiou, com o jogo 20 x 20, Natália errou um ataque e Estados Unidos por conseguir um ace, venceram set.

Apesar do nervosismo, o que era natural, fomos para um tie-break memorável, já que o ganhador seria campeão.

Sheila mostrou porque ainda é titular, decisiva, com uma atuação quase perfeita no ataque.

O ponto que deu o título ao vôlei brasileiro, foi de Fabiana pelo meio.

Sem muita dependência do dinheiro do governo e sem estrelismo, as meninas mostraram na quadra que para ganhar título, tem que ter humildade, decisão e luta, e que ninguém é melhor que o outro, a união do grupo marca a diferença, não estão focadas em prêmios financeiros, o prêmio maior é o título.

Dinheiro acaba, as medalhas são eternas.

Estaremos nas arquibancadas torcendo pelo Tri.


Social Press . 14/07/2016

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