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As informações são do jornalista Paulo Sérgio, obtidas com o site Wickedlocal de Winchester, onde o youtuber foi preso. Brasileiro pode pegar até 25 anos de prisão, sem progressão.
Novas informações obtidas pelo jornalista Paulo Sérgio, da Florida, indicam o agravamento da situação jurídica e penal do youtuber brasileiro Danilo Ramscheid, o “Malandragem USA”, preso no último dia 4 de fevereiro, sob a acusação inicial de manter relação sexual com uma jovem de 17 anos e, ainda mais grave, manter na sua casa gravações em vídeo de relações sexuais com menor de idade, um crime considerado gravíssimo no código penal de Massachusetts. Assista:
Segundo aquilo que foi apurado por Paulo Sergio com a repórter do site Wickedlocal, que cobre o caso de Danilo Malandragem junto à Polícia de Winchester, responsável pelas investigações e pela sua prisão, o brasileiro segue preso em um centro de detenção próximo à Boston e que sua fiança, inicialmente estipulada em US$ 10 mil dólares foi “retirada”, sob o pretexto de que o indivíduo poderia fugir do país. Esta fiança, segundo Sérgio, chegou a ser paga, mas Danilo continua preso, aguardando a instrução de 27 de fevereiro, onde o juiz ordenará que ele se declare culpado ou inocente. Caso se declare culpado, receberá a sentença de imediato e passará a cumpri-la integralmente. Caso contrário será julgado apenas no segundo semestre de 2019, ficando preso preventivamente até lá. Somente após cumprir toda a pena, é que ele será deportado.
Paulo Sérgio citou o caso de um rapaz negro, preso na mesma região de Danilo, em 2017, sob as mesmas alegações de sexo com menor de idade e posse de gravações desta relação sexual. O indivíduo foi julgado e condenado a uma pena de 30 anos, sem progressão, pois foi declarado “sexual offender” pela Justiça da Massachusetts, ‘record’ que ficará em sua ficha criminal nos EUA pelo resto da vida. O mesmo pode acontecer com Danilo. O jornalista brasileiro indicou ainda que não há nenhum processo formalizado sobre a situação imigratória da Malandragem, mas as investigações estão em andamento. Malandragem é suspeito da prática de “coyote digital”, incentivando brasileiros à irem para os EUA e então oferecer seu serviço de “assessoria”, crime previsto em lei em todos os estados americanos. Danilo também é investigado pela presença de cerca de 20 pessoas na residência que alugou (e onde foi preso), onde deveriam haver apenas 3, conforme rege o contrato com o proprietário. Em Massachusetts sublocar imóveis também é considerado crime. Por fim, Malandragem terá de explicar os mais de 15 carros no nome da sua empresa.
Prisão
Informações repassadas pela polícia de Winchester (Massachusetts) indicam as graves acusações contra Danilo Ramscheid, o “Malandragem USA”. De acordo com documentos judiciais, a festa de meados de janeiro na High Street deveria ser uma reunião de alguns amigos, mas um post de mídia social atraiu um número maior de foliões do que o esperado. Depois que um vizinho informou um carro em alta velocidade pela High Street, a polícia de Winchester apareceu na vizinhança e, logo depois, na porta de Danilo Ramscheid. De acordo com documentos do Tribunal Distrital de Woburn, ele deixou os policiais entrar e pediu ajuda para escoltar alguns dos convidados indesejados das instalações, mas um pequeno grupo ficou.
Gravações secretas
De acordo com documentos judiciais, Ramscheid, uma motorista da Uber e autodenominada “YouTuber”, fez avanços sobre a jovem desde o primeiro encontro, mas ela repetidamente rejeitou seu interesse. O irmão de Ramscheid começou a namorar sua amiga, então as moças vieram para a casa de Winchester para várias festas, de acordo com o registro do tribunal. De acordo com o registro do tribunal, a vítima disse à polícia que ela estava bebendo em 12 de janeiro, mas “deixou claro” para Ramscheid que ela não queria ter intimidade com ele. Em algum momento durante a noite, a vítima disse à polícia que Ramscheid a levou para uma sala com uma fechadura de impressões digitais, paredes brancas e um tapete branco com três câmeras apontadas para a cama. Segundo o relatório, ela disse à polícia que foi agredida sexualmente. No relatório, a vítima diz que não consentiu em ser filmada. O nome da vítima foi retido do registro do tribunal.
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