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Léa Campos: Homenagem às Mães

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Me desculpo por homenagear as mães por meio desta crônica, perdi a minha mestra em 2011 e hoje sinto mais saudades dela, de seus ensinamentos e suas brincadeiras do que nunca.

Minha mãe era tudo o que eu gostaria de ser: forte, sabia como manter sua vida em ordem mesmo quando as lágrimas insistiam em se fazer presente, ela sempre dizia:”estou aqui”, com um sorriso.

Todos que têm mãe, digo que não percam a chance de dizer que a ama. Será o melhor presente para ela.

Mamãe, pensei em muitas formas de lhe agradece por tudo o que fez por mim por em mais de meio século, mas não encontro as palavras certas para demonstrar o quanto lhe devo por me haver dado a vida duas vezes.

Me teve em seu ventre e deu-me a vida como todas as mães, mas o carinho e o amor que você me deu, somente você pode dar. Você me deu seu sono quando minha inquietude não me permitia dormir.

Você me amou mesmo quando comete erros, escolheu um homem maravilhoso para ser meu pai, me deu irmãos sensíveis e carinhosos.

Sou afortunada por tê-la como mãe. Quando sofri o acidente, você me devolveu a vida, com seu apoio, preces, carinho e paciência. Você foi meu anjo da guarda.

Você foi a luz do caminho que trilhei, ora com minha cadeira de rodas, ora com minhas muletas, você nunca fraquejou.

Você foi a coragem da covardia que insistia em viver em mim. Você nunca me deixou vê-la chorar quando seus medos a invadia, você enxugou minhas lágrimas enquanto as suas lavavam seu rosto, você aliviava minha dor com palavras de carinho, enquanto sua dor invadia seu corpo sem que ninguém a pudesse aliviar.

Agradeço a Deus por tê-la feito minha mãe, agradeço a você por ter-me como filha e por me amar tanto.

 

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação. 

Léa Campos


Social Press . 09/05/2019

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