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Irmãs britânicas lançam campanha contra brinquedos de plástico do McDonald’s e Burger King

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Até este momento mais de 400 mil pessoas já assinaram a petição criada pelas irmãs britânicas Ella e Caitlin McEwan, de 7 e 9 anos.

As meninas iniciaram uma campanha pedindo que as redes McDonald’s e Burger King parem de distribuir brinquedos feitos com plástico junto com suas refeições infantis. Elas sugerem outros brindes mais sustentáveis, como jogos de tabuleiros e livros. Ambas admitem que gostam de comer nas lanchonetes, mas que aprenderam na escola que o plástico provoca um grave impacto no meio ambiente. “Ficamos muito tristes ao ver como o plástico prejudica a vida selvagem e polui o oceano. Queremos mudar isso”, afirmam as irmãs. “As crianças usam os brinquedos apenas por alguns minutos, antes de serem jogados fora. Queremos que qualquer coisa que eles nos deem seja sustentável, para que possamos proteger o planeta para nós e para as futuras gerações”.

Uma petição similar à de Ella e Caitlin foi lançada recentemente na Alemanha. Em nota oficial, o Burger King deu a seguinte resposta sobre a campanha: “Sabemos que nossos jovens clientes realmente apreciam suas refeições e estamos trabalhando no desenvolvimento de embalagens mais sustentáveis e soluções alternativas de brinquedos”. Já a rede McDonald’s divulgou em nota que “No Reino Unido, nos próximos seis meses, as nossas promoções do Happy Meal incluirão uma mistura de jogos de tabuleiro, livros e brinquedos de pelúcia, o que resultará em uma redução de quase 60% no número de brinquedos de plástico”.

No mundo inteiro, há anos a distribuição de brinquedos juntamente com as refeições infantis nas cadeias de fast food é contestada. No Brasil, a chamada “venda casada” foi proibida. Depois de ceder a pressões por parte dos consumidores e enfrentar ações judiciais em torno do McLanche Feliz, o McDonald’s oferece a possibilidade da compra do brinquedo separadamente, por um valor bem baixo, o que ainda assim, continua incentivando o desejo de consumo nas crianças. Outros países e cidades já proibiram totalmente a distribuição dos ‘brindes’ por essas empresas, é o caso do Chile, em 2012.


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