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Sem rancor! Capitão do Cruzeiro, Henrique vê como “natural” o reencontro com Rogério Ceni

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O duelo de sábado, com o Fortaleza, vai marcar o reencontro dos jogadores do Cruzeiro com Rogério Ceni, que comandou a equipe por 45 dias, foi demitido pela diretoria e acabou retornando ao clube cearense. Enquanto alguns jogadores já se posicionaram sobre como será a recepção ao ex-goleiro, Henrique prefere não dar importância maior ao assunto, e trata a situação como algo normal no futebol.

– Isso faz parte do futebol. Não é a primeira e nem a última vez que vai acontecer isso. Eu já revi vários ex-treinadores, que saíram e foram para outros clubes. Vai ser de maneira natural, porque o futebol é feito disso. Por mais que tenha havido polêmica, isso já ficou no passado, não vai trazer nada para o presente. Ele está lá no trabalho dele com o Fortaleza, e nós estamos seguindo o nosso caminho para tentar tirar o Cruzeiro desta situação.

Sobre as manifestações de alguns torcedores cruzeirenses, que na época não queriam a saída de Rogério Ceni, reconhecendo o trabalho do treinador, e que no sábado têm a intenção de gritar o nome do atual técnico do Fortaleza, Henrique foi perguntado se isso deixaria os jogadores do Cruzeiro mais “mordidos” para o time buscar a vitória.

– Acho que o sentimento, neste caso (de os jogadores ficarem “mordidos”), seria rancor, outros sentimentos que um ser humano possa ter. A gente não trabalha com esses sentimentos. Eu não gosto de trabalhar com rancor. Faz parte do futebol. Aconteceu, não foi da melhor maneira, mas faz parte do passado. A gente vive um novo ciclo com o Abel, onde estamos muito contentes com o trabalho, então isso faz parte da vida, do futebol. Às vezes vem para dar certo. Às vezes as coisas não acontecem da maneira que é para ser, mas é vida que segue. Estamos felizes aqui.

“Eu já tive vários outros treinadores que também chegaram querendo mostrar o trabalho e as coisas não encaixaram. O Rogério vai se tornar um excelente treinador, porque ele já é um grande treinador. E vai se tornar ainda maior, pela grandeza de títulos e conquistas. O futuro dele vai ser brilhante, porque é o que nós enxergamos no futebol.” Para explicar o que não deu certo no trabalho para que Rogério Ceni não continuasse à frente do Cruzeiro, Henrique voltou os olhares para o campo, com a falta de resultado da equipe sob o comando do ex-goleiro.

– Acho que não deu certo pela maneira que foi se construindo. O trabalho era excelente, mas dentro de campo os resultados não vinham com o trabalho, pela fase que o Cruzeiro estava. Se jogava bem, mas não vencia. E o futebol acaba caindo nos resultados, infelizmente. Com ele não foi diferente. “Os resultados não vieram, depois o ambiente começou a não ficar tão bom, pela maneira como foi conduzido. Tudo é questão de experiência, coisas que te fortalecem para seguir o trabalho, seguir a vida da maneira que a vida vai lhe dando.” O Cruzeiro, 17º colocado e primeiro time na zona de rebaixamento, com 28 pontos, recebe o Fortaleza, 14º colocado, com 31 pontos, no sábado, às 21h (de Brasília), no Mineirão, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.

 


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