O Cruzeiro decidiu alterar, do Mineirão para o Independência, o mando de campo para seus últimos cinco jogos em Belo Horizonte na Série B do Campeonato Brasileiro. A alegação oficial do clube, divulgada no último dia nove, é de que a motivação era a redução de custos. O boletim financeiro do jogo contra o CSA, nessa terça-feira, entretanto, mostrou que o prejuízo foi o maior na Série B.
Segundo o documento, liberado pela CBF nesta quarta-feira, a despesa total do clube para a partida foi de R$ 64.983,01. Como não há renda em função da ausência de torcedores, o valor ficou como prejuízo para o Cruzeiro.
O valor das despesas gerais foi maior do que em todas as partidas que o time realizou no Mineirão, na Série B. Somente os jogos pelo Campeonato Mineiro, após a retomada do futebol, deram mais prejuízo.
Em 14 jogos realizados no Mineirão, pela Série B (já sem torcida), as despesas do Cruzeiro variaram entre R$ 54,2 mil e R$ 62,9 mil. O prejuízo do clube durante a pandemia do novo coronavírus (também levando em consideração os jogos do Mineiro) no Gigante da Pampulha já supera R$ 930 mil.
E foram justamente as partidas contra URT e Patrocinense, pelo Estadual, em que o clube teve os maiores prejuízos: 67,5 mil diante da URT, e R$ 68 mil contra o time de Patrocínio. Contra o Coimbra, ainda antes da paralisação do futebol, outro jogo mandado pelo Cruzeiro no Independência, a despesa foi de R$ 59,382,99.
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