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Brasil ultrapassa EUA na média móvel de mortes por Covid-19

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Os EUA começaram 2021 com uma piora nas infecções e mortes pela Covid-19. À época, o Brasil também vivia um momento ruim, mas com números menores. Cerca de cem dias depois, a situação se inverteu. Os EUA registram menos de metade das mortes diárias que tinham em janeiro, enquanto o Brasil está perto de triplicar o total de vítimas.

Em meados de janeiro, os EUA atingiram seu pior momento da crise. A média semanal de mortes por Covid-19 chegou a 3.422 por dia. No entanto, depois disso, a cifra de óbitos entrou em queda praticamente constante, tendência que segue até hoje.

Já o Brasil começou o ano na faixa de 700 mortes diárias. Esse índice superou a marca de 1.000 óbitos na segunda semana de janeiro e se manteve estável até o começo de março, quando voltou a subir com força rumo aos 1.800 óbitos diários, ultrapassando os EUA, que hoje registram média de 1.300 mortes diárias.

Os Estados Unidos são o país com mais mortes desde o começo da crise, há um ano: 536 mil, contra 279 mil do Brasil, que ocupa o segundo lugar. Em janeiro, os EUA tiveram uma troca de presidente: saiu Donald Trump, que minimizava a pandemia e desestimulou medidas com eficácia comprovada, como o uso de máscaras, para dar lugar a Joe Biden. Desde então, o democrata vem cumprindo as promessas de ouvir especialistas, impor distanciamento social e estimular a adoção das proteções faciais.

Biden colocou como meta tornar mais rápida a aplicação das doses e prometeu vacinar 100 milhões de americanos nos cem primeiros dias de governo. Com uma média de 2 milhões de aplicações por dia, o líder democrata deve atingir a meta antes de completar 60 dias no cargo.


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