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Atlético-MG informa acordo para pagar dívida com Ricardo Guimarães, um dos mecenas do clube

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De acordo com Atlético-MG, quantia atualizada está em R$ 247 milhões, mas foram concedidos descontos, e valor fechou em R$ 85 milhões, que será parcelado e usado como patrocínio O Atlético-MG fechou um acordo para pagar a dívida com a família do ex-presidente do clube, Ricardo Guimarães. Após cálculos e descontos, o valor remanescente é de R$ 85 milhões. A quantia atualizada será paga da seguinte maneira:

·         R$ 3,9 milhões em quatro parcelas anuais: a primeira de R$ 900 mil, em julho de 2021; e as outras três de R$ 1 milhão (cada uma), sempre no mês de julho, em 2022, 2023 e 2024;

·         R$ 16,1 milhões em 92 parcelas mensais de R$ 175 mil, cada uma, sendo a primeira e a segunda em junho de 2021;

·         R$ 65 milhões serão quitados através da cessão do direito ao patrocínio máster da camisa do time profissional masculino, pelo período de 6,5 anos, a partir de janeiro de 2022, o que equivale ao investimento de R$ 10 milhões por ano de patrocínio. Esse período poderá ser reduzido ou ampliado, de acordo com a valorização do patrocínio máster. O período máximo para o caso de ampliação é de nove anos.

·         Ainda, segundo a nota do Atlético, “se fosse considerada a atualização dos valores originalmente emprestados, a dívida atual com a família chegaria a R$ 247 milhões”.

·         Em aditivos assinados posteriormente, Ricardo Guimarães concedeu descontos ao Galo.

·         “Considerando a aplicação dos encargos previstos nesses aditivos, o valor atual da dívida seria de R$ 155 milhões” – diz a nota.

·         Agora, um novo acordo foi fechado. Com ele, a dívida foi acertada em R$ 85 milhões. Foram retirados encargos, que, segundo a diretoria do Atlético elevariam a dívida em, no mínimo, R$ 50 milhões, e foi concedido desconto adicional de R$ 20 milhões.

·         Ricardo Guimarães presidiu o Atlético de 2001 a 2006. Com a eleição de Sérgio Coelho para presidente do clube, no fim do ano passado, foi criado um colegiado de administração. Além de Coelho e do vice-presidente José Murilo Procópio, o grupo conta com os mecenas chamados de “4 R’s”: Ricardo Guimarães, Renato Salvador, Rafael Menin e Rubens Menin.

·         Leia a nota completa do Atlético
·         “O Clube Atlético Mineiro informa que acertou o pagamento da dívida com a família do empresário Ricardo Guimarães, ex-presidente do Clube, conselheiro grande-benemérito e um dos maiores apoiadores financeiros do Galo, há muitos anos.

·         Caso fosse considerada a atualização dos valores originalmente emprestados, a dívida atual do Clube com a família chegaria a 247 milhões de reais.

·         Ricardo Guimarães, contudo, concordou em assinar, posteriormente, aditivos nos quais concedeu importantes descontos. Considerando a aplicação dos encargos previstos nesses aditivos, o valor atual da dívida seria de 155 milhões de reais.

·         Pelo acordo que acaba de ser firmado, a dívida total fica ainda menor, em 85 milhões de reais. Além da retirada dos encargos (que elevariam a dívida em, no mínimo, 50 milhões), foi concedido desconto adicional de 20 milhões de reais.

·         Ficou ainda acordado que o valor remanescente, de 85 milhões de reais, será pago da seguinte forma:

·         a) 3,9 milhões de reais em quatro parcelas anuais: a primeira de 900 mil, em julho de 2021; e as outras três de um milhão, sempre no mês de julho, em 2022, 2023 e 2024;

·         b) 16,1 milhões de reais em 92 parcelas mensais de 175 mil, sendo a primeira e a segunda em junho de 2021;

·         c) 65 milhões de reais serão quitados através da cessão do direito ao patrocínio máster da camisa do time profissional masculino, pelo período de 6,5 anos, a partir de janeiro de 2022, o que equivale ao investimento de 10 milhões de reais por ano de patrocínio. Esse período poderá ser reduzido ou ampliado, de acordo com a valorização do patrocínio máster. O período máximo para o caso de ampliação é de 9 anos.

·         Além dos valores emprestados ao Clube em momentos importantes, que culminaram na referida dívida, a família de Ricardo Guimarães também doou ao Atlético, em 2006, o terreno de quase 150 mil m², para ampliação da Cidade do Galo, considerada o CT mais moderno do Brasil.

·         A negociação foi totalmente conduzida pelo presidente do Galo, Sérgio Coelho, e pelo vice-presidente, José Murilo Procópio, com Ricardo Guimarães. Os três são amigos há anos, o que, naturalmente, facilitou as tratativas.

·         O acordo foi anuído pelo presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Castellar Modesto Guimarães Filho.

·         “Esse acordo também foi aprovado, por unanimidade, pelo órgão colegiado”, disse o vice-presidente José Murilo Procópio.

·         “A grandeza do Ricardo e de sua família e a paixão deles pelo Galo permitiram que chegássemos a este entendimento“, afirma Sérgio Coelho.

·         “Tenho orgulho de ter ajudado o Clube em situações difíceis e continuar a fazê-lo neste momento de transformação do Galo, liderado por Sérgio Coelho e José Murilo Procópio“, diz Ricardo Guimarães.

·         Um dos pilares do novo modelo de gestão adotado pela atual diretoria do Galo é o saneamento financeiro da Instituição, através da busca de soluções amigáveis e negociadas para todos os passivos. O objetivo é tornar o Clube uma referência na América Latina, dentro e fora das quatro linhas.”

 


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