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Léa Campos: À César o Que é de César

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Não tenho nada contra as meninas e meninos que pertencem ao LGBTQIA+, mas acho tremenda covardia um “Homem” transgênero competir com mulheres. Ele pode usar todos os artefatos femininos e até procedimentos cirúrgicos, que ele será sempre homem. Thammy (filha) da Gretchen fez tudo para se parecer homem, mas continua mulher. Os órgãos dela são femininos, ainda que tenha operado para se modificar, ela jamais deixará de ser mulher.

Parabenizo a Federação Internacional de Atletismo (World Athletics) que decidiu barrar as transsexuais das competições femininas, informou o presidente da entidade Sebastian Coe. Foram excluídos das competições internacionais femininas homens e mulheres que tiveram uma puberdade masculina, o que equivale dizer que o “Conselho da World Athletics tomou medidas claras para proteger a categoria feminina de nosso esporte, restringindo a participação de atletas transgêneros e intersexuais”, enfatizou Coe. (Intersexual é o termo usado para descrever pessoas que nascem com características sexuais biológicas que não se encaixam nas categorias típicas do sexo feminino ou masculino). A maioria dos atletas do atletismo consultados “considerou que as atletas transgênero não devem competir na categoria feminina”, explicou.

“Para muitos, as provas de que as mulheres trans não têm uma vantagem sobre as mulheres biológicas são insuficientes. Querem mais provas antes de levar em consideração a opção de uma inclusão na categoria feminina”. O regulamento atual determina que as atletas transgênero que quiserem participar na categoria feminina devem manter sua taxa de testosterona abaixo do limite de 5 nmol/l durante um ano. Da mesma forma, deveriam proibir a participação de transgêneros em concursos de miss, pois homem será sempre homem, e deveria competir em concursos de “Mister”. Este regulamento tinha sido denunciado por Semenya (bicampeã olímpica e três vezes campeã mundial nos 800 metros), que se nega a se submeter a um tratamento hormonal ou uma cirurgia, a atleta sul-africana acabou perdendo os recursos que interpôs, especialmente no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).Em 2021, o COI , (Comitê Olímpico Internacional) deixou a cargo das cargo da federações a responsabilidade de estabelecerem seus critérios, sobre pessoas transgêneros e intersexuais nas competições de alto nível. Não somos transigentes queremos ser justos nada mais.

Informar é um privilégio, informar corretamente é uma obrigação.

Léa Campos


Social Press . 31/03/2023

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