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Joe Biden considera “insuficiência” do Serviço Secreto em proteger Trump, após segundo atentado

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O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (16) que o Serviço Secreto dos Estados Unidos precisa de ajuda e de mais agentes, após a suposta tentativa de assassinato ao ex-presidente Donald Trump no domingo (15). Por conta do episódio, a agência de Serviço Secreto norte-americana foi alvo de críticas ao não ter detecatado o suspeito, que foi encontrado a poucos metros do campo de golfe onde Trump estava — a Legislação dos EUA determina a proteção de candidatos à presidência por policiais e agentes do FBI e do Serviço Secreto.

O suspeito foi baleado por agentes do Serviço Secreto ao ser detectao. Segundo a polícia local, ele portava um fuzil AK-47 e câmeras. Nesta segunda-feira (16), o suspeito foi a um tribunal da Flórida, onde um juiz vai decidir se ele será julgado pelo caso. “O Serviço Secreto precisa de mais ajuda, e acho que o Congresso responderá a essa necessidade”, disse Biden em entrevista à imprensa sobre o caso. “Eles precisam de mais pessoal”.

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O presidente não especificou que tipo de ajuda seria necessária, mas a capacidade da agência de proteger os candidatos já havia sido questionada quando Trump sofreu a primeira tentativa de assassinato, em junho. Na ocasião, um homem armado dispartou contra o candidato, atingido sua orelha direita de raspão. O candidato republicano Donald Trump se reunirá nesta segunda-feira com o diretor do Serviço Secreto para discutir o caso.

Suposto atentado

No domingo, tiros foram disparados perto de um campo de golfe em West Palm Beach, na Flórida, onde o republicano disputava uma partida. As autoridades locais disseram que agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos que protegiam Trump viram um homem com um fuzil AK-47 próximo ao campo.

Ryan Wesley Routh participa de manifestação pró-Ucrânia em 30 de abril de 2022 — Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo

O atirador

Autoridades disseram que o homem que apontou o rifle e foi preso é Ryan Wesley Routh, de 58 anos. Policiais identificaram o suspeito para a agência Associated Press (AP) sob condição de anonimato, pois não estavam autorizados a discutir a investigação em andamento. Segundo as autoridades, Routh largou a arma e fugiu em um SUV preta, sendo posteriormente detido em um condado vizinho. Ele também deixou duas mochilas penduradas em uma cerca e uma câmera GoPro próximo ao campo. O motivo da ação ainda é desconhecido.

Routh foi condenado em 2002 por posse de uma arma de destruição em massa, de acordo com os registros online do Departamento de Correção de Adultos da Carolina do Norte. Os registros não fornecem detalhes sobre o caso, mas uma reportagem do News & Record de 2002 afirma que um homem com o mesmo nome foi preso após um impasse de três horas com a polícia. A reportagem relata que ele foi parado durante uma abordagem de trânsito, colocou a mão em uma arma e se barricou em uma empresa de telhados. Routh foi acusado de portar uma arma escondida e de posse de uma arma de destruição em massa (uma metralhadora totalmente automática), segundo o News & Record.


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