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Cantor Bad Bunny diz que não incluiu os EUA na turnê por medo de batidas do ICE contra fãs imigrantes

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O músico porto-riquenho Bad Bunny disse em uma entrevista que não incluiu os Estados Unidos em sua turnê de concertos de 2025-2026 por medo de que o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) invadisse os locais dos shows.

“Pessoas dos EUA podiam vir aqui para ver o show. Latinos e porto-riquenhos dos Estados Unidos também podiam viajar para cá, ou para qualquer parte do mundo”, disse ele à revista iD. “Mas havia a questão de que… o ICE poderia estar do lado de fora (do meu local de show). E era algo sobre o qual estávamos conversando e com o qual estávamos muito preocupados.”

O músico já havia criticado as operações do ICE, que se intensificaram sob o governo do presidente americano Donald Trump. Ele postou um vídeo no Instagram em junho no qual expressava indignação com os agentes federais em Porto Rico por não “deixarem essas pessoas trabalhando aqui em paz”.

Bad Bunny – nascido Benito Antonio Martinez Ocasio – deu início à turnê com uma residência de dois meses no Coliseo de Puerto Rico José Miguel Agrelot, em San Juan. A residência, intitulada “I Don’t Want to Leave Here”, abrange 30 shows na ilha caribenha e termina em 14 de setembro. Os shows também contaram com a participação de algumas estrelas de Hollywood.

O artista continuará sua turnê de divulgação do novo álbum “Debí tirar más fotos” após a residência. A turnê mundial “Debí tirar más fotos” começará em 21 de novembro em Santo Domingo, República Dominicana, e terminará em Bruxelas, Bélgica, em 22 de julho de 2026. A turnê passará pela América Latina, Europa, Ásia e Oceania.

“Houve muitos motivos pelos quais não apareci nos EUA, e nenhum deles foi por ódio”, disse Bad Bunny na entrevista. “Já me apresentei lá muitas vezes.” Ele acrescentou: “Gostei de me conectar com latinos que moram nos Estados Unidos.” Bad Bunny, que apoiou a democrata Kamala Harris na eleição presidencial dos EUA em 2024, usou seu novo álbum e sua turnê mundial para promover a cultura porto-riquenha e seus diferentes gêneros musicais, além de amplificar as vozes de pessoas marginalizadas.


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