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Governo Trump sobe para US$ 3 mil o valor do “bolsa-deportação” voluntário. Saiba como reivindicar

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Em um movimento estratégico para intensificar o fluxo de retorno de imigrantes indocumentados, o Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos anunciou uma atualização agressiva em seu programa de repatriação. A administração norte-americana decidiu triplicar o valor do incentivo financeiro oferecido àqueles que optarem por deixar o país voluntariamente, elevando o benefício de 1.000 para 3.000 dólares.

A medida, que revisa os valores estipulados anteriormente em maio, integra um esforço mais amplo para cumprir as promessas de campanha de realizar a maior operação de deportação da história do país. A nova diretriz, segundo apurado pelo Brazilian Press, não se limita apenas ao repasse financeiro: o governo norte-americano também arcará integralmente com os custos das passagens aéreas para os países de origem dos imigrantes.

A secretária do DHS, Kristi Noem, enfatizou o caráter temporário e de urgência da oferta. O “bônus de partida” turbinado estará disponível apenas para adesões formalizadas até o encerramento do ano de 2025. O público-alvo abrange tanto imigrantes que residem ilegalmente e ainda não foram interceptados pelas autoridades quanto aqueles que já se encontram sob custódia, desde que não pesem sobre eles acusações criminais.

Para operacionalizar o que o governo chama de “autodeportação”, as autoridades estão direcionando os interessados para o aplicativo oficial CBP Home. O argumento central para convencer os imigrantes é burocrático: diferentemente da deportação forçada, que impõe barreiras severas e muitas vezes definitivas para um regresso, a saída voluntária sob este programa deixaria as portas abertas para tentativas futuras de imigração legal.

Os dados oficiais apontam para um êxodo significativo já em curso. Desde janeiro de 2025, cerca de 1,9 milhão de pessoas já teriam deixado o território norte-americano por vontade própria, somando-se a outras 500 mil expulsões compulsórias. Apesar da lógica de eficiência defendida pelo governo, a política enfrenta resistência de setores humanitários. Líderes religiosos, incluindo o arcebispo de Miami, Thomas Wenski, têm vocalizado críticas duras à continuidade das operações durante o período de festas, apelando por uma trégua natalina para evitar o trauma da separação familiar.


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