Após o apito final do jogo Atlético-MG 1×1 Tombense, nesse domingo, os jogadores do Galo não demoraram tanto no vestiário e logo foram para casa descansar. Ricardo Oliveira, titular pela primeira vez em 2020, não estava para entrevistas e deixou rapidamente o Independência. O silêncio acompanha uma fase ruim. São quase seis meses sem fazer gol.
Nos últimos 1.912 minutos em campo, ele só fez um gol (contra o Fluminense, no último Brasileirão). Tal estatística evidencia que Ricardo vem acumulando secas. Quando fez o segundo gol do Atlético na vitória contra o Fluminense, em 10 de agosto, há quase seis meses, o experiente atacante tinha mais de mil minutos sem marcar.
Agora, são 714 minutos seguidos em campo vivendo seca. O jejum acumula 14 jogos seguidos e ele está prestes a igualar as 15 partidas consecutivas em 2019 longe das redes (um marco histórico negativo na carreira).
Contra o Tombense, teve poucas oportunidades de empurrar a bola para rede – chegou a dar uma cabeçada perigosa e um chute de primeira, em lance impedido. A fase é ruim, e Ricardo começou o ano sendo preterido pelo jovem Bruno Silva. Foi titular no domingo porque o atacante de 19 anos teve lesão na coxa. A continuidade do camisa 9 no Galo para 2020 era até uma dúvida, já que ele terminou o ano passado em baixa, na reserva, e o vasto currículo o indicava para uma transferência. Sondagens não faltaram.
O titular, Di Santo, também não apresenta números tão bons. Até agora nesta arrancada de ano, fez um gol aproveitando rebote na goleada contra o Tupynambás. São quatro gols em 24 apresentações pelo Atlético. Se Sette Câmara indica mais três reforços para o Galo fechar o elenco em 2020, não é difícil imaginar que um centroavante com faro de gol mais aguçado esteja nos planos.
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