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Em 2026 Estados Unidos terá queda de 1 milhão de turistas por causa da nova taxa do visto

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A nova taxa de visto americano de US$ 250 pode deixar 1 milhão de turistas de fora, impactando receita e demandando planejamento para viagens. Uma nova taxa de visto americano no valor de US$ 250, prevista para ser aplicada em breve a visitantes de países fora do programa de isenção, como Brasil, México, China e Índia, pode resultar em uma queda significativa no número de turistas que visitam os Estados Unidos.

De acordo com estimativas da U.S. Travel, a cobrança adicional deve reduzir em até 1 milhão a quantidade de turistas em 2026, além de causar uma perda de receita que pode chegar a US$ 10,6 bilhões até 2028.

Embora o dólar tenha sofrido uma desvalorização de cerca de 11% no primeiro semestre de 2025, tornando os Estados Unidos um destino relativamente mais acessível para turistas estrangeiros, os impactos positivos podem ser anulados pelo aumento da tarifa de visto.

O valor da nova taxa pode elevar em até 130% o custo inicial de uma viagem ao país, o que para uma família de quatro pessoas representa um gasto adicional de mil dólares, dinheiro que deixa de circular na economia local.

Segundo Fred Dixon, CEO da Brand USA, o custo é sempre um fator decisivo na escolha do destino, e apesar da valorização do dólar ajudar mercados chave, o cenário com a nova taxa de visto americano pode desestimular o turismo.

Além disso, o setor também enfrenta o aumento dos preços no mercado interno, com o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) registrando alta de 2,9% em agosto, pressionando ainda mais operadores e fornecedores de turismo local.

Erik Hansen, diretor de Relações Governamentais da US Travel, reforça que a nova taxa de visto americano constitui um desestímulo à viagem, impactando diretamente a confiança do consumidor e o volume de turistas. Catherine Prather, da National Tour Association (NTA), destaca que os aumentos nos custos são a maior dificuldade enfrentada pelas operadoras no momento, afetando tanto o turismo doméstico quanto o internacional. Diante desse cenário, agentes e operadores turísticos devem ajustar seus planejamentos para mitigar impactos em 2026, ano importante para o turismo americano, que também sediará eventos globais relevantes.


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