O Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) planeja abrir uma central telefônica nacional para receber denúncias de imigrantes indocumentados. A ideia do governo Trump é que essa central de atendimento receba entre 6.000 e 7.000 ligações de agências de segurança pública que atualmente colaboram com as autoridades de imigração por meio do Programa 287g.
O objetivo é que essa central de atendimento também possa fornecer suporte às autoridades em relação à localização de quase 7 milhões de imigrantes indocumentados e mais de 300 mil menores que entraram no país sem a companhia de um adulto.
Além disso, o objetivo é confirmar dados que permitam aos policiais efetuar prisões. O Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) informou que, entre os detidos, estavam estrangeiros criminosos, membros de gangues e fugitivos, entre outros.
De acordo com um Pedido de Informação (RFI), o Departamento de Segurança Interna abriu uma solicitação para potenciais licitantes que possam atender aos requisitos da iniciativa.
Segundo documento do Departamento de Segurança Interna (DHS), essa central de atendimento funcionará 24 horas por dia, 365 dias por ano.
“A principal função do Centro Nacional de Coordenação (NCC) é receber consultas eletrônicas e telefônicas de parceiros do Programa 287(g) em campo, analisar dados, realizar verificações cruzadas de bancos de dados e confirmar ações de conformidade em campo”, afirma o documento.
A ideia do governo é que este centro de atendimento telefônico trabalhe em conjunto com a polícia, agências estaduais e locais que assinaram o Programa 287 g .
De acordo com o ICE, estados democratas como Califórnia, Oregon, Washington, Massachusetts e New Jersey têm leis que proíbem as agências locais de aplicação da lei de se envolverem no Programa 287(g).
Ainda não foi informado se as crianças migrantes desacompanhadas localizadas pelo ICE terão permissão para permanecer no país ou se serão deportadas.
O governo federal havia relatado anteriormente que cerca de 13.000 crianças migrantes foram localizadas pelas autoridades.
Em setembro, um total de 2.094 menores estavam sob a custódia do Escritório de Reassentamento e Refugiados.














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