O presidente Donald Trump culpou no domingo, 26, os congressistas republicanos de ultradireita, Caucus pela Liberdade, do fracasso de sua reforma de saúde, retirando na última sexta-feira, por falta de apoio dentro de seu próprio partido.
“Os democratas estão sorrindo em DC porque o Caucus pela Liberdade, com a ajuda das organizações conservadoras, Club For Growth y Heritage, salvaram o Planned Parenthood & Ocare”, afirmou Trump em uma mensagem publicada em sua conta pessoal do Twitter. O presidente se referiu que a reforma promulgada em 2010 por Barack Obama, conhecida como “Obamacare”.
A proposta conservadora advogava também pela retirada de fundos do Planned Parenthood, a maior organização de plano familiar do país, que recebeu numerosas críticas dos republicanos.
Porém, o plano foi retirado por não contar com o apoio suficiente do Partido Republicano para ser aprovado na Câmara de Representantes, onde seria submetido a votação.
O projeto de lei não foi em frente devido, em parte, à oposição do Caucus a Liberdade, o grupo ultraconservador de legisladores que conta com aproximadamente trinta membros na Câmara.
Os radicais foram o obstáculo do acordo, para cuja aprovação necessitava de 216 votos que não aconteceu, porque querem menos regulações e que os cidadãos possam escolher quais cuidados médicos cubram seus planos de saúde.
O presidente do grupo, Mark Meadows, afirmou no domingo que o fracasso do projeto “não é o fim do debate” sobre a reforma de saúde.
Em declarações à imprensa, Meadows disse que Trump ainda será “o mais valioso jogador” no processo para chegar ao objetivo de desmantelar “Obamacare”.
“Obamacare”, uma lei desenhada para aumentar a qualidade dos seguros e fazer com que sejam acessíveis aos cidadãos mais pobres, tem dado cobertura médica a mais de 20 milhões de pessoas que precisavam dessa proteção.
Trump considera essa norma um “desastre” e, durante a campanha eleitoral, prometeu “revogar e recomeçar” a lei de Obama.
El fracasado plan republicano desmantelaba las disposiciones básicas de “Obamacare”, incluidos sus subsidios para ayudar a la adquisición de seguros médicos y la expansión del Medicaid, un programa para el acceso sanitario a la gente con bajos recursos.
Asimismo, el proyecto conservador terminaba con los mandatos de adquisición de coberturas, que obligaban a los ciudadanos sin ningún tipo de seguro a comprar uno para evitar una multa. O escritório de propostas do Congresso, órgão não partidarista, calcula que o plano republicano deixaria sem seguro médico 14 milhões de pessoas em 2018 e 24 milhões em uma década. Eles também estimam que a proposta de Trump supõe uma economia de $150 milhões em dez anos.
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