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As polêmicas transfusões de sangue para retardar a velhice que são moda entre milionários nos EUA

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O sangue dos mais jovens é capaz de rejuvenescer os mais velhos? Milionários não apenas acreditam nessa hipótese, como estão pagando por transfusões com esse fim na Califórnia.

Quem está por trás dessa ideia com cara de futurista e ares de ficção científica são empresas do Vale do Silício, o coração da tecnologia na Califórnia.

E entre os adeptos da controvertida prática estaria Peter Thiel, co-fundador da empresa de pagamentos online PayPal. Especula-se que ele gasta milhares de dólares com “sangue novo”.

A técnica, conhecida como parabiose ou união fisiológica e anatômica de dois organismos, transformou-se na base de trabalho de várias empresas na Califórnia que tentam replicar os efeitos rejuvenescedores em humanos.

Mas ao mesmo tempo em que tentam revolucionar a ciência, atraem controvérsia e muita discussão.

Para o médico Jesse Karmazin, o futuro é agora.

Em 2016, Karmazin, que é graduado pela Universidade Stanford, fundou a Ambrosia, uma startup que investiga os efeitos do sangue de pessoas mais jovens no combate de doenças ligadas ao envelhecimento.

“Acabamos de complementar o primeiro teste clínico. Vamos fazer mais estudos, mas os resultados até agora são bons”, disse Karmazin à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

“Acreditamos que o tratamento é exitoso, que reverte o envelhecimento e funciona para uma série de males associados com a velhice, como doenças do coração, diabetes e Alzheimer”, completa.

Do teste mencionado por Karmazin, participaram 150 pessoas com idade entre 35 e 80 anos, que pagaram US$ 8 mil cada uma pelo tratamento.

“Era uma transfusão simples”, explica o médico. “Recebemos o excesso de plasma de bancos de sangue, que têm muito. Nós só usamos plasma, que é o fluido sanguíneo, sem as células”, diz.

Ele explica que as pessoas vão à clínica – a Ambrosia tem uma na Califórnia e outra na Flórida – e recebem o plasma jovem na veia.

O que para o fundador da Ambrosia parece ser algo simples desperta receio e dúvidas da comunidade científica.

Ainda que a empesa esteja analisando os dados e prefira não tratá-los como finais, Nikolich disse à BBC que os pacientes apresentaram melhores habilidades para desempenhar tarefas diárias básicas. Também demonstraram sinais de estarem mais conscientes do ambiente que os cercam e deles mesmos.


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