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Revelação de programas de vigilância põe EUA em risco, diz chefe da inteligência

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A revelação da coleta em massa pelo governo dos EUA de registros telefônicos americanos e deuso da internet por estrangeiros desatou uma forte reação , forçando a principal autoridade de inteligência dos EUA a levantar a confidencialidade de detalhes-chave sobre o programa de vigilância secreta, em uma rara medida tomada para tentar conter uma provável onda de protestos.

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Em um incomum comunicado na noite de quinta, o diretor de Inteligência Nacional, James Clapper, insistiu que os esforços eram legais, com escopo limitado e necessários para detectar ameaças terroristas. Ele criticou o vazamento dos documentos altamente confidenciais que revelaram os programas e alertou que a segurança americana sofrerá.

Clapper classificou a revelação de quinta nos jornais Washington Post, dos EUA, e Guardian, do Reino Unido, do programa que tem como alvo usuários de internet estrangeiros como “repreensível”. Ele também afirmou que o vazamento de um programa que permite ao governo coletar os registros telefônicos dos americanos afetaria como os inimigos dos EUA se comportam e dificultaria a compreensão de suas intenções.

Em seu comunicado na noite de quinta, Clapper ofereceu novas informações sobre os programas de vigilância, dizendo querer corrigir a “impressão enganosa” criada por reportagens fora de contexto ao mesmo tempo em que reconheceu que a discussão pública dos pogramas vinha com riscos inerentes para a segurança.

Um mandado judicial ultrassecreto, primeiramente revelado pelo Guardian, requer que a Verizon Business Network Services, uma subsidiária da Verizon Communications que oferece serviços a corporações, entregue diariamente à Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) todos os seus registros telefônicos “entre os EUA e o exterior” ou “totalmente dentro dos EUA, incluindo as chamadas telefônicas locais”. Sob os termos da ordem, os números de telefones de ambas as partes da ligação são entregues, assim como a data, a duração e o horário da chamada. A ordem não se aplica ao conteúdo das comunicações. Segundo especialistas, é provável que o programa se estenda a outras companhias telefônicas.

Clapper alegou que as matérias jornalísticas “contém várias imprecisões”. Ele não especificou quais seriam elas.

Segundo Clapper, as informações sobre o programa de telefones também foram tiradas do contexto. Sua defesa foi ecoada horas antes pelos líderes das comissões de inteligência do Congresso, que desconsideraram o furor sobre o que descreveram como a renovação padrão de três meses de um programa que é operado há sete anos. Os líderes das comissões disseram que o programa recentemente ajudou a evitar o que foi visto como um significativo ataque terrorista doméstico.

A NSA precisa coletar os dados telefônicos de forma ampla, disse Clapper, porque uma coleta restrita dificultaria identificar as comunicações relativas ao terrorismo. A corte proíbe o governo de inspecionar os dados telefônicos indiscriminadamente sem evidências de haver conexão com um grupo terrorista. Ele também afirmou que apenas equipes de contraterrorismo treinadas no programa podem acessar os registros.

Os poderes de vigilância foram concedidos sob o Ato Patriótico, que foi aprovado depois dos ataques do  11 de Setembro e renovado em 2006 e novamente em 2011.


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