Trauma e Indignação no Ironbound: Caso de Jovens assaltados à mão Armada levanta Polêmica com a falta de Segurança

Junior Schutt– Dois jovens residentes do Ironbound foram vítimas de um assalto à mão armada nas proximidades da Kossuth Street com Niagara Street, e agora estão sofrendo as consequências do trauma do incidente, e do descaso com que a atendente do 911 os tratou ao receber o chamado de Socorro. Na noite de sexta-feira passada(7), o jovem Christopher, americano de descendência luso-brasileira, estava celebrando seu aniversário de 22 anos em um bar do Bairro na companhia de alguns amigos. Por volta das 3:30 da manhã, quando ele e um amigo (com quem a redação não conseguiu falar) retornavam para casa caminhando na Kossuth Street, foram abordados por tres elementos descritos como afro-americanos que conduziam um Ford Explorer de cor verde, anunciando o assalto, ameaçando-os à mão armada, demandando dinheiro, carteira e celular. A situação ficou ainda mais aterrorizante quando os homens colocaram o revolver na cabeça de cada um deles, gritando que os matariam caso não cooperassem, e obrigou um deles a tirar os tênis. Os garotos ficaram traumatizados com a situação violenta, e entregaram-lhes tudo, inclusive os documentos de identidade, 2 celulares, a carteira de um deles contendo $350.00, e obrigando a outra vítima a caminhar para casa descalço no meio de tanta neve. Em conversa exclusiva para o Press, a Sra. Gizele Pandini, mãe de uma das vítimas,disse que resolveu comunicar o assalto para que a comunidade possa estar alerta aos perigos que nosso Bairro vem enfrentando, e caso reconheçam o veículo não hesitem em acionar a Polícia. Mas o caso ficou ainda mais intenso quando a Sra. Pandini ligou para o 911, em busca de socorro e registrar a queixa, quando a atendente tratou a com descaso dizendo que o caso “não tratava-se de uma emergência”, encaminhando-a para buscar Atendimento pelo telefone (973)733-6000 número official do Departamento de Polícia de Newark. “Meu filho foi vitima de um assalto violento. Os bandidos colocaram a arma na cabeça dele, e levaram tudo! Ele poderia estar morto! Como isso não é uma emergência?”, indagou Gizele a atendente, ela simplesmente respondeu “Não me interessa”.

Desesperada e transtornada, e vendo a asituação crítica do filho, e do amigo em estado de trauma, Gizelle ligou para o número, mas foi atendida por mensagens gravadas, que diziam que o horário de funcionamento seria a partir de segunda-feira. Ela então dirigiu-se a Delegacia na Market Street, onde foi atendida com muito respeito e atenção pelos oficiais que encontravam-se no local. Segundo ela, as informações publicadas em um veículo de comunicação local não estavam devidamente corretas, por isso procurou a redação do Brazilian Press para esclareçer que tanto os agentes da Delegacia da Market quanto os Detetives que os atenderam na Franklin Street bem como o Detetive Gary Treamont, que é o encarregado das investigações neste caso, foram muito gentís e prestativos com ela e as vítimas. Sua indignação foi com a atendente do 911, pela falta de consideração. Este atentado levanta mais polêmica sobre o fato da falta de segurança na cidade. Segundo informações, apenas 3 viaturas estavam em ronda no Ironbound na sexta passada no momento do incidente, porque os outros agentes estavam investigando um tiroteio na área de Downtown. Além disso, o fato da maior concentração de atividade criminosa acontecer fora do Ironbound e da Polícia estar mais empenhada nestas áreas, deixa o espaço livre para que bandidos, e membros de gangues passem pelo Ironbound a procura de mais vítimas. Nenhuma prisão foi efetuada até o fechamento dessa edição, investigações continuam sendo apuradas. Olho aberto Comunidade! Qualquer atividade suspeitosa deve ser denunciada.