Ela deu à luz e soube, semanas depois, que estava com câncer terminal.
Seu filho Jayden, agora com seis meses de idade, passa por testes no Birmingham Children’s Hospital. A mãe, arrependida por não ter dado importância para a “machinha de pele” que estava em seu corpo, alerta as pessoas sobre os perigos: “Eu quero que as pessoas saibam o quanto é importante fazer uma consulta se você tem uma mancha ou verruga na pele e não tenham medo de encarar os médicos, não tenha medo de duvidar e pedir uma segunda opinião”.
Ela afirma que insistiu incansavelmente com os médicos que analisassem a mancha escura que havia aparecido em sua pele que estava sempre irritada. Eles sempre informavam que “não era nada” e se tratava apenas de uma desordem pigmentar que ocorre em mulheres grávidas.
O hospital de Birmingham enviou cartas para o especialista no assunto em novembro de 2013, mas ele estava morando em outro endereço e não teve acesso a elas.
Os médicos só entenderam que ela já estava com metástase quando a criança nasceu em 14 de janeiro. Nessa fase, o câncer já havia tomado conta de seu corpo e ela foi levada a outro hospital, com suspeita de pneumonia. Ao chegar lá, um dermatologista resolveu dar atenção para a mancha na perna e constatou ser câncer em estágio avançado.
Agora, os médicos lhe deram apenas 2 meses de vida e ela voltou para sua residência para morrer ao lado da família.
Infelizmente, ela agora é uma “prisioneira” em sua cama, não podendo ser exposta à luz solar.
Dr. Roger Stedman, diretor clínico do hospital, disse: “Estamos muito tristes de ouvir sobre a situação de Dani e de todo o coração volto a chamar a atenção para as preocupações necessárias sobre qualquer mancha na pele; procure aconselhamento com um médico o mais rápido possível. Como parte da rotina pré-natal, Dani foi enviada para um especialista do nosso hospital rapidamente, em nosso centro de pele, mas infelizmente ela não compareceu em ambas as ocasiões”.
Os exames ficarão pronto nas próximas semanas e, só então, os médicos ficarão sabendo se o câncer de Dani invadiu o corpo de seu filho recém-nascido. Novos estudos sugerem que as células cancerígenas conseguem atravessar a placenta.
Comments