A retórica é nítida, mas os candidatos presidenciais republicanos estão alinhados pedindo contenção à ordem do presidente Barack Obama de bloquear a deportação de milhões de imigrantes que estão no país ilegalmente.
O ex-senador Rick Santorum, um favorito do Tea Party da de 2012, pediu aos líderes republicanos no Congresso para “usar todos os meios disponíveis para parar esse ataque inconstitucional à nossa liberdade.”
O senador Rand Paul de Kentucky, que já exerceu ajudou na nomeação de John Brennan como diretor da CIA, em uma disputa sobre a vigilância sobre os cidadãos norte-americanos, disse: “Eu não vou cruzar os braços e deixar que o presidente cercar o Congresso e nossa Constituição. ”
O senador da Flórida Marco Rubio, que votou a favor do projeto de lei bipartidário que limpou o Senado em 2013, disse que o Congresso deve tentar desmantelar as medidas de Obama, e pediu aos republicanos para chamar uma votação no início do próximo ano em uma rigorosa aplicação da lei de regras de imigração.
No entanto, como quase todos os potenciais candidatos presidenciais, não entraram em detalhes sobre que tipo de resposta usarão para tentar derrubar os planos do presidente.
Os líderes republicanos no Congresso se comprometeram em tomar medidas em resposta à decisão de Obama, mas não especificou como. Uma tentativa de refrear a sua estratégia de restringir o uso de fundos federais é uma possibilidade, mas o presidente poderia vetá-lo. Outra opção seria incorporar a questão em uma ação judicial que a Câmara dos Deputados arquivou sexta-feira contra a decisão do governo de aplicar a lei de seguro de saúde.
Esta relutância geral entre os presidenciáveis acontece em um momento de calendário político que tende a aumentar a luta pelo apoio entre os militantes do partido. Com as eleições de meio de mandato, a prioridade é cedo agora que as primárias serão pouco mais de um ano.
Pesquisas de opinião pública sugerem que a imigração é uma questão que divide os conservadores que formam o núcleo do Partido Republicano do resto do eleitorado.
Em sondagens na eleição de 4 de novembro, 59 por cento dos entrevistados disseram que são favoráveis a que os imigrantes possam ficar e trabalhar, mesmo se eles estiverem ilegalmente, e apenas 39 por cento são inclinados a deportação.
Entre os republicanos conservadores, apenas 36 por cento disse que os imigrantes que estão ilegalmente no país devem receber uma maneira de legalizar a sua situação.
Nos primeiros dias após o discurso do presidente, a pressão dos ativistas do Tea Party que são influentes desde o passado ainda está para ser consolidada.
Jenny Beth Martin, que lidera o Tea Party Patriots, pediu assinaturas para uma petição ao Congresso para “retirar o financiamento à anistia executivo”.
Em uma reunião de governadores republicanos na Flórida, nos últimos dias, o governador do Texas, Rick Perry, disse que as medidas de Obama é como “enfiar o dedo no olho do povo americano”, e que a alegação era “uma possibilidade real” .
O governador de Nova Jersey, Chris Christie, outro candidato presidencial, acusou Obama de não gestão da imigração.
Ao contrário dos republicanos, a ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton, twittou seus agradecimentos a Obama na quinta-feira à noite “, falando a favor das medidas da imigração na ausência de ação.”
Ela acrescentou: “Agora vamos nos voltar para uma reforma bipartidária permanente.”
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