Parentes de uma mulher lésbica do Colorado disseram que foram forçados a mudar seu funeral 15 minutos antes do início previsto do serviço, por causa de um vídeo que mostravam os destaques da vida da mulher que era abertamente lésbica.
Vanessa Collier morreu em 30 de dezembro com a idade de 33. Ela foi socorrida por sua esposa, Christina Higley, bem como os dois filhos do casal, com idades entre 12 e 7.
Centenas de familiares mais próximos de Collier e amigos lotaram a New Hope Ministries em Lakewood, Colorado, no sábado passado para celebrar a vida dela. Mas minutos antes do início do serviço, os parentes ficaram chocados ao saber que não seria realizado.
O pastor da New Hope, Ray Chavez, informou à família enlutada que os serviços de Collier não continuariam, porque o vídeo que a família queria exibir em seu enterro era “impróprio”. O vídeo continha fotos de Collier beijando sua esposa nos lábios, ajoelhando-se e pedindo-a em casamento.
A família de Collier decidiu que não iria mudar o vídeo e, em vez disso mudou o funeral para Newcomer Funeral Home, que fica do outro lado da rua em frente a igreja. A família levou as flores e as fotos de Collier para a funerária e o caixão teve que ser fechado, colocado em um carro e levado para o outro lado da rua. A família continua indignada com a situação.
“180 pessoas tiveram que se espremer em uma sala que cabia cerca de 60 pessoas”, Maestas disse à ABC News.
Maestas, que ajudou a mãe de Collier organizar o funeral, disse à ABC News que a igreja estava ciente de que ela era lésbica. Eles disseram à igreja sobre sua orientação sexual, enquanto eles estavam fazendo arranjos para o funeral. Maestas também disse à igreja que mostrariam um vídeo durante o serviço.
“A única coisa que pediram foi ter esses vídeos prontos dois dias antes para que eles pudessem analisá-los”, disse Maestas.
Familiares e amigos realizaram um protesto na última terça-feira em frente da igreja em honra de Collier. O “Dignity in Death Rally” foi organizado por José Silva, um amigo de longa data de Vanessa.
Cerca de 70 pessoas compareceram ao protesto. Alguns levaram placas e fotos. Parentes dizem que não receberam um reembolso ou um pedido de desculpas da igreja, que não quis comentar o ocorrido.
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