Atenção viajantes: regras para bagagens de mão poderão ficar ainda mais rígidas

http://www.brazilianpress.com/v1/wp-content/uploads/2015/06/malas.jpgAs restrições para as bagagens de mão poderão ficar ainda mais rígidas de as novas propostas feitas pelo International Air Transport Association (IATA) forem aprovadas.

As propostas feitas pela IATA, que representa 260 grandes companhias aéreas e 83% do tráfego, irá limitar o tamanho de uma mala de mão a 21.5 inches de altura, 13.5 inches de largura e 7.5 inches de profundidade (55 x 35 x 20 centímetros). Caso a proposta seja aprovada, passageiros que tiverem uma bagagem de mão maior terão que pagar.

Desde que viajantes precisam pagar pelo despacho de bagagem os compartimentos de bagagem de mão têm ficado lotados.

A IATA lançou a iniciativa para padronizar o tamanho das bagagens de mão e facilitar o processo de embarque no encerramento da sua reunião geral anual, em Miami.

Com isso, passageiros serão incentivados a comprar novas malas de mão, que virão com um pequeno logotipo: IATA Cabin OK, para que tenham a garantia de que poderão viajar com a mala. O vice-presidente sênior da Iata, Tom Windmuller, disse que a nova medida irá acelerar o processo de embarque. Várias empresas aéreas, incluindo Emirates, Lufthansa e Qatar Airways, aderiram à recomendação. Outras 30 a 40 empresas aéreas demonstraram interesse.

Já as empresas dos EUA discordaram das medidas. Melanie Hinton, porta-voz da associação das empresas aéreas dos EUA, a Airlines for America, não demorou em pontuar, por e-mail, que a iniciativa “NÃO é uma exigência para o setor” nos EUA.

Ela disse que as dimensões das bagagens citadas pela Iata “NÃO são um padrão para o setor, já que transformar essas dimensões em padrão do setor seria uma medida anticompetitiva”.

As empresas americanas estão no processo de reformular os interiores das aeronaves com assentos mais estreitos e bagageiros superiores maiores, em um momento em que estão deixando de lado dezenas de jatos regionais de 50 lugares que oferecem um menor espaço interno para bagagens. As empresas, segundo Hinton, estão muito mais dispostas a discutir as melhorias de suas cabines do que a começar a fazer campanha pela adoção de compartimentos superiores de bagagem um pouco menores.