O diretor de Fronteiras e Alfândega (CBP) dos Estados Unidos, Gil Kerlikowske, apresentou na terça-feira na fronteira com México uma campanha que busca desmotivar os sem documentos a cruzar a fronteira, ao advertir sobre os perigos e a iminente deportação.
A iniciativa surgiu após a chegada em 2014 de mais de 68.000 crianças sem documentos desacompanhadas, provenientes principalmente da América Central e em busca de asilo político nos Estados Unidos devido a violência em seus países de origem.
Esta crise humanitária surpreendeu e ultrapassou a capacidade dos centros de detenção da Patrulha de Fronteira, que não contava com recursos para atender tanta demanda.
Como parte da campanha haverá cartazes em pontos estratégicos no México, Honduras, Guatemala e El Salvador, e também anúncios em espanhol nas emissoras de rádio e televisão.
A campanha busca alertar as comunidades imigrantes de que não existe nenhum tipo de “permissão” para quem chega ao país, e que aqueles que forem detidos na fronteira serão “prioridade para deportação”.
Kerlikowske advertiu dos perigos que enfrenta um imigrante quando cruza a fronteira com ajuda dos “coiotes”, que somente buscam “obter dinheiro sem pensar nas vidas humanas”.
Kerlikowske reiterou que os alívios migratórios anunciados
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