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Cientistas encontram fortes evidências de que maconha danifica o cérebro podendo levar à doença mental

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Fumar maconha com muita frequência pode causar níveis significativos de danos cerebrais, segundo um novo estudo.

Os pesquisadores descobriram que pessoas que consumiram a Cannabis sativa, constantemente, apresentaram fortes sinais de danos ao corpo caloso. Esta área do cérebro é a responsável pela transmissão de sinais entre os lados direito e esquerdo. Tais danos podem levar a doenças mentais e sintomas psicóticos, como alucinações e diminuição da atividade cerebral.

Os pesquisadores dizem que suas descobertas são conclusivas e os dados são a respeito da Skunk, maconha feita por duas variedades de Cannabis sativa misturadas, alterando o teor de THC (tetrahidrocanabinol), a substância psicoativa que causa um estado alterado da mente. Os autores demonstram uma “necessidade urgente” de educar a população, as equipes médicas, autoridades e políticos, sobre os riscos da Skunk, que é o tipo de maconha mais popular no Reino Unido, local do estudo, além de alguns países da Europa e América do Sul. A concentração média de THC na maconha “comum” é, em média, de 2,5%. Na Skunk, esse teor varia de 5% a 25%!

Os cultivadores deixaram a erva mais forte para que seus efeitos sejam mais contundentes e perceptíveis.

Os pesquisadores estudaram 56 pacientes que relataram ter um incidente psicótico pela primeira vez e 43 voluntários saudáveis. Os indivíduos saudáveis ​​tinham uma idade média de 27 anos e os pacientes psicóticos uma idade média de 29. Metade dos voluntários saudáveis ​​fumavam maconha diariamente, em comparação com 70% dos pacientes psicóticos. Os cientistas realizaram uma ressonância magnética no cérebro para avaliar os níveis de danos.

A lesão da substância branca foi significativamente maior entre os usuários assíduos de maconha ​​de alta potência, do que em usuários ocasionais ou de baixa potência”, relatou o Dr. Tiago Reis Marques, pesquisador sênior do King College London.

A conclusão dos autores na revista Psychological Medicine foi que “a maconha de alta potência (concentrada em THC) está substituindo preparações à base de plantas tradicionais de Cannabis sativa em muitos países, principalmente europeus. Aumentar a consciência sobre os riscos do abuso da maconha de alta potência parece, portanto, crucial”.


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