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Corpos, excrementos e lixo: bem-vindos às competições de vela no Rio

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Quando os velejadores olímpicos começarem a competir no Rio, as câmeras mostrarão uma paisagem espetacular das montanhas e águas tropicais: por sorte, os telespectadores não sentirão o cheiro.

Mais de nove milhões de pessoas vivem no Rio e nas cidades ao redor da Baía de Guanabara. No melhor dos casos, somente a metade do esgoto produzido é tratado antes de ser despejado no coração aquático da cidade.

Incrivelmente, o fato de competir numa privada gigantesca, que segundo investigadores brasileiros contém superbactérias resistentes a antibióticos, não é a preocupação principal dos atletas.

São os objetos que flutuam, capazes de desacelerar ou até danificar os barcos e os sonhos da conquista de medalhas, que atormentam os atletas, como a brasileira Kahena Kunze e sua dupla de classe 49er Martine Grael.

A coleta de lixo na área metropolitana do Rio não é melhor que o tratamento do esgoto e a baía está cheia de sacolas e garrafas de plástico, móveis velhos e animais mortos.

O jornal The New York Times publicou uma foto de um cadáver humano boiando na baía. Um corpo esquartejado apareceu em junho na praia de Copacabana.

“É vergonhoso”, lamenta Kunze.


Concerto em New York da fadista de New Jersey, Nathalie Pires, para estreia do novo álbum “Fado Além”.

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