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Suspenso programa que tramitava visas sem entrevistas

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O presidente Donald Trump suspendeu segunda-feira um programa que eximia certos turistas de fazer entrevista pessoal para renovar seu visto.

Acrescentou que sejam revistos todos os acordos com outros países para outorgar visas de não imigrante, com a finalidade de assegurar que sejam “recíprocos”.

A ordem executiva sobre refugiados e imigrantes firmada segunda-feira por Trump, que entrará em vigor em 16 de março, suspende o programa conhecido como “Visa Interview Waiver Program”, que também havia sido paralisado em sua primeira versão de veto migratório por ele, emitido em janeiro e bloqueado por um juiz federal.

Esse programa permite que certos viajantes, por sua idade, entradas frequentes no país, não tenham que submeter-se a uma entrevista para obter vistos de não imigrantes, algo que pode afetar estudantes, tripulantes de aviação, turistas ou empresários de todo o mundo.

O programa não deve se confundindo com o conhecido Visa Waiver, que exime de solicitar visas para visitas limitadas a países membros, entre eles a maior parte de Europa (incluindo Espanha), Austrália e Chile, e só requer obter a já famosa autorização eletrônica para ingressar no país.

Trump solicita em sua ordem que o programa “Visa Interview Waiver Program” se ajuste a uma seção da lei migratória do país que “requer que todos os indivíduos que queiram obter uma visa de não imigrante se submetam a uma entrevista em pessoa, com certas exceções específicas”.

A suspensão do programa não se aplicará a quem viaje com visa diplomático, da OTAN, ou visa C-2 para viajar às Nações Unidas, ou os vistos G-1, G-2, G-3, ou G-4, além daqueles cujas viagens estejam “relacionadas com uma organização internacional” ou para reunir-se com membros do governo americano.

Na verdade, são os cidadãos da Bulgária, Croácia, Chipre, Polônia e Romênia os que ainda não podem entrar no país sem visto, enquanto que os americanos podem entrar nos 28 países da UE sem esse requisito.


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