Dois professores de educação infantil foram presos, no último mês, acusados de usar as unhas e o sangue de seus alunos em rituais, na cidade de Ondo, na Nigéria.
Os professores envolvidos no caso de tortura lecionavam em duas instituições diferentes: a primeira ocorrência foi registrada na escola particular The God Heritage School, onde a mulher identificada como Blessings Omowera trabalhava; e a segunda, na Saint Monica Girls Grammar, local de trabalho de Sola Kalejaiye.
As investigações começaram quando um dos alunos de Omowera – uma criança de três anos, reclamou de dores para seu pai, e então, o homem procurou a escola para conseguir esclarecimentos.
Quando ele descobriu a verdade, ficou tão chocado quanto outros pais, que confiavam na instituição, e inclusive, chegaram a tirar seus filhos da God Heritage School.
Ela e seu suposto cúmplice foram presos e, segundo o portal Standard Digital , o distrito policial responsável pelo caso descreveu a atuação da mulher como: “cuidadosamente cortar as unhas e os dedos de duas crianças – alunos da escola, e guardar o sangue dentro da sua bolsa de mão”.
Em depoimento, Omowera apontou Kalejaiye como a pessoa que lhe apresentou os atos ritualísticos, entretanto, o professor negou todas as acusações feitas pela mulher. Após o pagamento da fiança, ele foi liberado ao concordar em ajudar nas investigações do caso e comparecer à corte se for intimado.
Por outro lado, Omowera, que em um primeiro momento confessou sua participação no crime, foi aconselhada por seu advogado e posteriormente negou as declarações anteriores. Agora, ela aguarda julgamento.
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