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Mãe residente em New Jersey faz apelo à comunidade por auxílio médico e advocatício

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Vitor era uma criança normal, amava jogar futebol e jogava muito bem. Seu sonho era ser um jogador profissional, mas no dia 27 de setembro de 2016, isso começou mudar. Em uma aula de educação física, fazendo exercício sem se aquecer, sentiu dores. Pediu ao professor para parar, o mesmo falou para ele continuar que dor era normal. No dia seguinte a dor se intensificou, corri com ele para o hospital, no raio x não viram nada e foi recomendado que ficasse 5 dias em casa. Levei os papéis a escola, mas ao final do dia ele sentia mais dor.

Retornei ao hospital e fizeram um exame mais detalhado onde encontraram uma inflamação na área lombar. Ao explicar qual o tipo de exercício que fez, o médico falou que sem o devido preparo, no caso o aquecimento, causou uma inflamação e o afastou 20 dias da escola, para que permanecesse em casa, porém com professor. Fui até a Secretaria da Educação reclamar, mas não sabia se adiantaria.

Quando terminou o tempo de afastamento com aulas em casa, Vitor voltou para escola com todos os papéis médicos. Entrei, conversei com a enfermeira, a professora e a direção para que soubessem que ele necessitava de ajuda com a mochila e deveria evitar até encostá-la na coluna, para que a inflamação fosse tratada.

No dia 15 de dezembro, o mesmo professor que falou que dor era normal, pegou a turma, atravessou a quadra de esportes e levou os meninos ao vestiário feminino, dizendo que faria um teste de escoliose. Ao chegar a vez do Vitor, que nem deveria estar ali, um dos alunos disse que ele não poderia fazer o referido teste e que a professora havia conversado e orientado. O professor mandou que o menino se calasse. Outro garoto tentou argumentar também e o professor falou que ele era profissional e faria o que quisesse. Ordenou que Vitor tirasse a camisa, mas ele não o obedeceu. O professor mandou que ele abaixasse, ao que Vitor respondeu que não conseguia. Então o professor o empurrou, para não cair, o garoto se segurou nos joelhos. Não sabemos na verdade que objeto o professor pegou, acreditamos que foi uma régua. Em seguida ele passou o objeto pressionando para cima e depois para baixo na coluna de Vitor e imediatamente a perna dele adormeceu.

Fui à escola e tentei conversar para saber o porquê dele fazer tal covardia coisa com Vitor, já que temos tantos laudos, mas só obtive respostas que nem vale a pena repetir. Hoje meu menino se encontra em casa, com dois discos herniados, (L4 e L5), com uma inflamação do lado direito e esquerdo dos discos fazendo com que ele perdesse a sensibilidade das pernas. Na perna esquerda já não tem praticamente nenhuma sensibilidade e a direita já está começando perder.

Assim, faço um apelo à comunidade para que algum advogado, em um ato de humanidade e justiça, me ajude cuidando do caso do Vitor, que necessita de tratamento urgente, pois a situação está piorando dia após dia e sem tratamento não sei o que pode acontecer. Além do mais não temos condições de arcar com despesas médicas e nem advocatícios.


Agenda Cultural 13/9/18, by Roger Costa

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1 Comment

  1. Minha Senhora…Qualquer advogado que cuida de dano pessoal a atenderá, se tiver um caso comprovado.
    Coloque o seu filho no Medicaid que pagará todas as contas médicas e hospitalares. Para tanto, será necessário mostrar o ganho mensal da família mostrando a última declaração do Imposto de Renda para comprovar que esta no nível da pobreza.

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