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Polícia de Portugal prende brasileiros acusados de vender os próprios filhos na Europa

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Um casal formado por uma brasileira e um português foi detido na cidade do Porto acusado de vender quatro recém-nascidos para cidadãos de países europeus, segundo a Polícia Judiciária de Portugal na semana passada.

De acordo com as autoridades, os bebês foram gerados entre 2011 e 2017 já com a intenção de serem vendidos. A mulher é mãe biológica das crianças e atualmente o órgão aguarda o resultado do teste de DNA para verificar a identidade do pai. A brasileira de 41 anos trabalha como doceira, enquanto seu companheiro, de 45, atua na área da construção civil. Os dois moram nos arredores do Porto, estão juntos há dez anos e têm outros filhos menores. “Os crimes consistiram na entrega de quatro recém-nascidos, mediante pagamento em dinheiro ou de outras contrapartidas, a cidadãos residentes no território europeu”, afirmou a PJ em comunicado.

Segundo o documento, os preços cobrados pelo casal ultrapassaram 20 mil euros cada. Os policiais portugueses descobriram o esquema a partir de uma denúncia anônima feita em dezembro de 2017 e relataram desconfiança por parte dos vizinhos, já que a brasileira era vista grávida, mas os bebês não apareciam. A primeira fase da investigação, que durou vários meses, terminou ontem e foi divulgada nesta quinta. Foram colhidas provas em buscas na casa do casal, que será indiciado por tráfico de seres humanos, alienação de crianças recém-nascidas e falsificação de documentos autênticos. A Polícia Judiciária de Portugal explicou que, embora não seja possível revelar os países onde as crianças residem, todos estão bem e “fora de situação de risco”, e também afirmou que está em contato com autoridades desses países.


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