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Um juiz de imigração rejeitou um pedido do governo do presidente Donald Trump para ordenar a deportação de quatro imigrantes, que não compareceram à corte no dia do agendamento por falhas do governo
A recusa do juiz Scott Simpson foi um revés para a iniciativa do governo de fazer os requerentes de asilo esperarem no México enquanto seus casos são analisados nos tribunais de imigração dos EUA. Complicações semelhantes estragaram as primeiras audiências na semana passada, quando os migrantes que inicialmente foram chamados a comparecer na terça-feira tiveram o comparecimento adiado por vários dias.
Simpson pediu aos advogados do governo que submetessem um texto até 10 de abril explicando como ele pode garantir que os imigrantes sejam devidamente notificados sobre suas nomeações no tribunal. O magistrado adiou para o dia 22 de abril as apresentações iniciais das quatro pessoas que não compareceram, o que gerou mais dúvidas sobre se eles descobrirão a nova data. Os documentos do governo não apresentaram um endereço para os quatro homens em Tijuana e indicaram que a correspondência seria enviada através do Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras. Simpson perguntou como o governo pretende avisá-los.
“Eu não tenho uma resposta para isso”, disse Robert Wities, advogado do Serviço de Imigração e Alfândega. Representantes do Departamento de Segurança Interna dos EUA também não responderam a um pedido de comentários na noite de quarta-feira. A mudança na política, adotada depois de meses de conversações de alto nível entre os EUA e o México, foi iniciada em San Diego em 29 de janeiro, por causa do número crescente de famílias que procuram asilo contra a Guatemala, Honduras e El Salvador. Mexicanos e crianças que viajam sozinhas estão isentas.
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