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Casa Branca: Cinco servidores foram demitidos após serem flagrados consumindo maconha

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O governo Joe Biden confirmou na última sexta-feira (19) a demissão de cinco funcionários da Casa Branca que usaram maconha. Os casos envolvem o consumo de cannabis antes dos servidores terem começado a trabalhar na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos.

Além dos demitidos, vários outros funcionários que admitiram ter fumado maconha anteriormente foram solicitados a assinar uma promessa de que não voltarão a usar a substância enquanto trabalharem para o governo Biden, de acordo com o jornal norte-americano The New York Times. Esses servidores também devem ser submetidos a testes de drogas aleatórios.

A exoneração dos funcionários foi confirmada pela secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em sua conta no Twitter. Psaki respondeu a uma reportagem do The Daily Beast que relatava que vários membros da equipe da Casa Branca foram convidados a renunciar após admitir o uso de cannabis no passado. “Anunciamos há algumas semanas que a Casa Branca havia trabalhado com o serviço de segurança para atualizar as políticas para garantir que o uso anterior de maconha não desqualificasse automaticamente os funcionários para servir na Casa Branca”, escreveu.

“Das centenas de pessoas contratadas, apenas cinco pessoas que começaram a trabalhar na Casa Branca não estão mais empregadas em decorrência dessa política”, acrescentou. Nos Estados Unidos, a maconha é legalizada para uso recreativo de adultos em 14 estados e no Distrito de Columbia. Em 36 estados o uso medicinal é permitido. No entanto, a substância ainda é ilegal a nível federal. De acordo com o jornal The Independent, ainda durante a fase de contratação, o governo Biden pediu que os funcionários revelassem se já tinham feito uso de cannabis. O questionário fazia parte de uma longa verificação de antecedentes dos candidatos às vagas. Porém, alguns deles “negligenciaram” a informação. Em fevereiro, o governo Biden havia anunciado que o consumo anterior de maconha não iria desqualificar trabalhadores a ocuparem cargos na Casa Branca. A medida, segundo o The New York Times, foi vista como uma maneira de não perder jovens talentos oriundos de partes dos EUA onde a maconha foi legalizada.


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