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Brasileiro acusado de matar esposa e filha no Japão recebe denúncia do MPF

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A Justiça Federal recebeu na terça-feira (15) uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Anderson Robson Barbosa, de 34 anos. Ele é acusado de matar a facadas sua esposa, Manami Aramaki, de 29 anos, e a filha do casal, Lily, de três anos, na casa onde moravam em Osaka, no Japão. O crime completa um ano na próxima segunda-feira (21).

Na denúncia, o MPF imputa a Anderson o crime de duplo homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de meio cruel, que dificultou e impossibilitou a defesa das vítimas, e por matar a própria filha, menor de 14 anos. Ele também foi acusado pelo crime de feminicídio, de violência doméstica e com menosprezo à condição de mulher.

Segundo as investigações, a motivação dos crimes teria sido o desejo, manifestado pela esposa, de terminar o relacionamento em razão do comportamento abusivo e violento de Anderson. Conforme as informações repassadas pela autoridade policial japonesa, Anderson Barbosa temia que, com a dissolução do casamento, ele perdesse o visto de permanência para continuar residindo no Japão, onde já estava há mais de nove anos.

Após cometer os crimes, o acusado trancou o local e, em posse do celular da esposa, enviou mensagens para a mãe dela fingindo ser a vítima e falando que não fosse ao apartamento, com a intenção de ganhar tempo para fugir do Japão. Dois dias depois embarcou em avião no Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, com destino ao Brasil. Já no Brasil, ele passou a ser considerado foragido, o que motivou pedido de cooperação jurídica internacional proveniente da Agência Nacional da Polícia do Japão para que o Brasil assumisse a persecução penal instaurada contra o brasileiro.

Após quase um ano foragido, Anderson foi capturado no dia 14 de julho, em São Paulo. Ele foi encaminhado à carceragem da Polícia Federal no Paraná, já que é natural de Londrina. Ele está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais. O MPF pediu ainda a manutenção da prisão preventiva do brasileiro, considerando a maneira como fugiu do Japão e se escondeu no Brasil. As condutas evidenciam o risco de ofensa à ordem pública, segundo a procuradoria. O MPF também pediu que as testemunhas sejam ouvidas, assim como peritos, para a produção de todas as provas admitidas.


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