No início deste sábado (31), após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o X (antigo Twitter) começou a ficar indisponível no Brasil. A partir da decisão do magistrado, a Agencia Nacional de Telecomunicações foi notificada para encaminhar o pedido de suspensão de acesso à rede social para as operadoras de internet no país.
O encerramento da plataforma de Elon Musk no Brasil começou no sábado, tornando-a praticamente inacessível na internet e em aplicações móveis. Isso ocorreu depois que o bilionário se recusou a nomear um representante legal no país, descumprindo o prazo imposto por Alexandre de Moraes, juiz do Supremo Tribunal Federal.
O bloqueio marca uma intensificação de uma disputa de meses entre Musk e De Moraes sobre liberdade de expressão, fake news, contas de extrema direita e desinformação. O Brasil é um dos maiores mercados para X, com dezenas de milhões de usuários. Ainda na sexta-feira (30), a entidade Conexis Brasil Digital, que reúne Claro, TIM, Vivo, Oi, Algar Telecom e Sercomtel, confirmou o recebimento da notificação e informou que suas associadas “cumprirão decisões judiciais aplicáveis às suas redes”.
A Bluesky, rede social lançada no ano passado para competir com X e outras redes sociais mais conhecidas, teve um grande aumento de usuários brasileiros nos últimos dois dias. A empresa disse na sexta-feira que adicionou cerca de 200 mil novos usuários do Brasil durante esse período e que o número “continua a crescer minuto a minuto”. Artistas pop e seus fãs também foram afetados depois que X se tornou inacessível no Brasil.
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