Difícil dizer o que é mais bacana: a invenção ou o engajamento e a preocupação ambiental da estudante gaúcha, Juliana Davoglio Estradioto, de 18 anos.
A jovem levou o 1º lugar do Prêmio Jovem Cientista, na categoria Ensino Médio, com o desenvolvimento de um filme “plástico” biodegradável, feito a partir da casca do maracujá amarelo, fruta abundante na cidade onde mora.
Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), Juliana buscou um substituto para as tradicionais embalagens de mudas de plantas, utilizadas atualmente, e que geram alta quantidade de resíduos na agricultura. “Quando se realiza a produção industrial do suco de maracujá, geleias ou a polpa da fruta, a casca acaba sendo descartada e vai direto para terrenos baldios e aterros sanitários”, explicou a jovem, em entrevista ao portal UOL.
Foram necessários 12 meses para completar a pesquisa. Segundo Juliana, a inovação reduz a poluição causada pelos sacos plásticos convencionais, já que, em apenas dias se decompõe no meio ambiente. Por isso mesmo, a embalagem não precisa ser retirada no momento do plantio. Vale lembrar que o plástico normal demorar centenas de anos para se desintegrar na natureza.
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