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No jogo em que o Cruzeiro goleou o time misto do Atlético-MG, por 4 a 1, domingo, no Mineirão, assumindo a liderança do Brasileirão, o técnico Marcelo Oliveira teve um banco com 12 jogadores, sendo que sete deles já foram titulares na história recente do clube celeste, e o atacante Willian, foi contratado como reforço e fez sua estreia no clássico. Essa situação prova a força do elenco cruzeirense montado para esta temporada.
E o técnico Marcelo Oliveira terá novas opções em pouco tempo. Os atacantes Borges e Dagoberto, que formavam a dupla de ataque titular e só estão fora por contusão, estão perto de voltar a jogar. Dagoberto está na fase final de tratamento fisioterápico, mas Borges já pode aparecer na delegação do Cruzeiro para o jogo contra o Fluminense. Além disso, antes de a bola rolar no clássico, o meia Julio Baptista foi apresentado com pompa e circunstância, saindo de um carro forte, em pleno gramado do Mineirão.
Marcelo Oliveira não esconde a satisfação pelo leque de opções que tem e ainda terá à sua disposição, o que lhe faz acreditar que o Cruzeiro tem cacife para buscar os títulos do Brasileirão e da Copa do Brasil, sem ter de priorizar uma competição e ‘abrir mão’ da outra.
“Fiquei muito feliz com a vinda do Julio, acho que foi mais uma ação muito boa da diretoria do Cruzeiro, oportunidade de um grande jogador, de qualidade comprovada, experiente, mas acima de tudo profissional exemplar, soma muito, agrega muito ao nosso grupo”, comentou o treinador.
Marcelo Oliveira garante que não está preocupado em definir agora onde e como jogará Julio Baptista e nem quem terá de sair do time titular. “Hoje eu não tenho essa preocupação, quanto mais atletas de bom nível você tiver, vamos estar em duas competições muito apertadas, com jogos seguidos, certamente vamos utilizar a todos na hora certa”, destacou. “Jogador aceita ficar no banco desde que perceba coerência do técnico”, completou.
“Vejo a importância de se formar um grupo, capaz de conquistar, de qualidade boa e semelhante. Meu cuidado é ter coerência e fazer justiça para montar o time. Às vezes vai jogar o Goulart, às vezes vai jogar o Julio, às vezes o Julio vai para frente, outras vezes o Luan, ou posso ter o Willian, em outros jogos o Élber para contra-ataque, isso que é interessante, ter jogadores bons com a mesma qualidade e poder modificar um jogo no segundo tempo”, destacou. “Banco é feito para isso, ter jogador preparado e de boa qualidade para modificar um jogo”, afirmou o treinador, em entrevista à Rádio Itatiaia.
No clássico contra o Atlético-MG, o Cruzeiro começou com Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Souza, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart; Luan e Vinícius Araújo. No banco, os sete ex-titulares eram Ceará, que entrou na vaga do contundido Mayke, aos 15 min do primeiro tempo; Léo, Everton, Leandro Guerreiro, Tinga, Anselmo Ramon e Martinuccio, que também entrou no jogo.
O banco teve ainda o goleiro Rafael, o zagueiro Paulão, o volante Luca Silva, o meia-atacante Lucca e o atacante Willian, emprestado pelo Metalist, no negócio que resultou na venda de Diego Souza para aquele clube. Willian, citado por Marcelo Oliveira, como mais uma contratação importante para encorpar o elenco, fez a sua estreia.
Julio Baptista é o 35º jogador do elenco do Cruzeiro, que é completado pelo jovem goleiro Igor, pelos zagueiros Wallace, Thiago Carvalho, Nirley e Victorino; lateral direito Leandrinho, volantes Uelliton e Henrique e meia Élber.
Um dos principais reforços cruzeirenses para esta temporada, o zagueiro Dedé destacou a humildade do elenco do clube, que, segundo ele, está sendo o “ponto forte”. “Você pode ver que desde o Vinícius Araújo até o Fábio tem motivação para marcação, motivação para ajudar companheiro, o time todo está pegando”, observou.
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