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Da crise ao G-4! Como Oswaldo transformou o Fla em menos de um mês

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A fase virou no Flamengo em menos de um mês e tem ligação direta com Oswaldo de Oliveira. Contratado em 20 de agosto, o técnico assumiu um Rubro-negro na 13ª posição do Campeonato Brasileiro e em crise após a saída de Cristóvão Borges. O time da Gávea emplacou seis vitórias consecutivas e chegou ao G-4.

Nem sequer a eliminação para o Vasco na Copa do Brasil atrapalhou a transformação promovida por Oswaldo. Do acerto do sistema defensivo ao fim da “Guerrero dependência”, o Flamengo realmente mudou e deixou para trás a briga contra a degola. O Rubro-negro evoluiu justamente quando o Brasileirão toma forma para a reta final.

Fim da peneira

A defesa do Flamengo era um ponto crítico sob os comandos de Vanderlei Luxemburgo e Cristóvão Borges. As falhas nas bolas aéreas transformaram qualquer cruzamento em autêntico pesadelo para o torcedor. O time levou gols seguidos desta forma e o feito se repetiu até na estreia de Oswaldo. O Rubro-negro venceu o São Paulo por 2 a 1 de virada, mas sofreu o tento rival em uma pane defensiva. A partir daí o treinador corrigiu os erros e arrumou o setor. Nas seis vitórias consecutivas no Brasileirão, o time sofreu apenas três gols – dois em cobranças de pênaltis.

Oswaldo de Oliveira foi surpreendido logo na segunda partida no comando do Flamengo. Em clássico contra o Vasco pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico perdeu o atacante Paolo Guerrero com uma entorse no tornozelo direito. Já foram cinco jogos sem a principal contratação da temporada e nenhum lamento. O substituto Kayke correspondeu, balançou as redes quatro vezes e fez o que parecia impossível: a fanática torcida não sentir falta do peruano. Ficou a certeza de que na ausência do camisa 9 o Rubro-negro será bem representado pelo número 27.

Descoberta do ‘camisa 10’

Desde o início da temporada a torcida rubro-negra cobrava a contratação de um camisa 10. O time sentia a falta de um articulador e a “ligação direta” foi utilizada inúmeras vezes nas partidas. A diretoria trouxe Ederson e lhe deu o número outrora vestido por Zico. O meia marcou três gols e mostrou que pode ser útil, já que ainda está em período de readaptação ao futebol brasileiro. Mas quem apareceu e se consolidou na função de organizador das jogadas foi Alan Patrick. A torcida abraçou e o jogador surpreendeu com a qualidade no papel.


Agenda Cultural, by Roger Costa . 17/09/2015

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