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Estudante de 23 anos que matou 100 militantes do ISIS tem recompensa de 1 milhão por sua cabeça

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Joanna Palani, de 23 anos, uma estudante dinamarquesa de Política e Filosofia, há alguns anos abandonou a faculdade para se juntar às forças curdas na Síria para lutar contra os jihadistas.

Treinada como sniper, ela matou uma centena de militantes do ISIS. Agora, forçada a se esconder, uma vez que o grupo ofereceu uma recompensa de um milhão de dólares por sua cabeça, enfrenta uma condenação de dois anos por ter desafiado as autoridades ao deixar o país para lutar contra os jihadistas.

Em uma entrevista exclusiva ao jornal inglês, ela contou que arriscou tudo o que tinha, incluindo sua liberdade, para lutar contra o ISIS na Síria junto às unidades de YPG e Peshmerga

Ela admitiu ter violado uma lei antiterrorista para retornar à Síria no ano passado. “Lamento ter quebrado a proibição de viajar imposta a mim, mas senti que não tinha escolha”, continuou. “Eu sou uma sniper. Gosto de usar meu cérebro e corpo para me concertar em uma missão”.

Joanna foi informada de sua proibição em setembro de 2015, mas desafiou as autoridades quando se reuniu novamente aos companheiros de sua unidade curda entre junho e outubro de 2016. No entanto, quando retornou à Dinamarca, junto a um grupo de refugiados vindo do Iraque, foi presa por violar a proibição, ficando na cadeia por três semanas antes de ser liberada em dezembro passado.

Ela contou que, enquanto se sente caçada pelas autoridades dinamarquesas, também vive à sombra de uma recompensa de um milhão de dólares pela sua morte ou captura, oferecida pelo ISIS.

A jovem disse estar ansiosa para entrar em contato com seu batalhão do YPG, e se recusa a aceitar qualquer razão para ficar com medo. “Nunca lhes darei a vitória do meu medo”.

Sobre suas habilidades, que utiliza com um rifle russo SVD Dragunov, ela disse que a paciência é a chave de tudo. “Você tem que ser muito paciente, manter a calma e o foco”. Como sniper já chegou a ficar na linha de frente por cerca de nove dias seguidos, aparentemente defendendo civis que fugiam de zonas de conflito e companheiros curdos que avançavam para atacar os militantes do ISIS durante a noite.

Sobre sua vida atual, em entrevista à Vice, ela diz estar relutante em ter que estudar Política e Filosofia. “Sou uma curdo-europeia. A maioria das minhas crenças e moral é europeia. Eu daria minha vida pela Europa, pela democracia, liberdade e direito das mulheres. Sinto que fui traída por aqueles por quem estava disposta a sacrificar minha vida”.

 


Agenda Cultural 23/02/2017, by Roger Costa

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