Texas pede para ilegais não temerem lei contra cidades do santuário

Gov. Greg Abbott tentou apaziguar na terça-feira o temor de que a nova proibição do Texas contra “cidades santuário” contribui para a discriminação racial, dizendo que os hispânicos não devem ter medo de serem presos e sendo forçado a verificar o seu status de imigração a menos que eles são “suspeita de ter cometido um crime grave”.

Os opositores da medida argumentam que essas garantias não estão escritas na lei, o que permitirá que a Texas polícia pergunte a uma pessoa sobre seu status de imigração durante as detenções de rotina.

Chamados “cidades santuário” têm uma atitude de acolhimento para os imigrantes e cooperação com os pobres contra as autoridades federais de imigração.

A lei assinada este mês pelo republicano Abbott dá à polícia o direito de pedir “qualquer prisão ou detenção legal” questões sobre se estão legalmente no país. Isto já está criando medo em comunidades hispânicas e de imigrantes, como democratas e grupos de defesa de direitos dos imigrantes, que dizem que a lei está redigida de forma tão ampla que é uma forma de detenção que pode ser quebrada ou tão rápido que poderia levar à deportação.

Também disse que as proibições contra a discriminação com base na aparência física pela polícia “será rigorosamente cumprida”, e mencionou sua esposa, Cecilia Abbott, que é hispânica e neta de imigrantes mexicanos.

“Como marido da primeira-dama hispânica no Texas quero ter certeza de que nem ela nem sua família será presa por engano”, disse Abbott.

Cecilia Abbott reuniu na terça-feira no Senado Texas com alguns legisladores. Quando um repórter perguntou sobre a lei e se ela temia ser presa, um assessor interveio e disse que a primeira-dama não quis comentar.

John Wittman, um porta-voz do governador, disse mais tarde que a resposta é não, ela não está preocupado com a ser preso durante a condução”.

Fora do Estado Capitólio, democratas e autoridades locais das maiores cidades do Texas realizaram um comício em que reiterou que vai desafiar a lei em tribunal e prometeu o que eles chamaram de “um verão de resistência” antes de entrar em vigor.