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‘Rei do pornô’ oferece 10 milhões por informações para destituir Trump

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É um anúncio de página inteira no The Washington Post de domingo. Há dois trechos com letras maiúsculas enormes que se sobressaem: 10 milhões de dólares e Donald J. Trump. O provocador Larry Flynt e a revista pornográfica Hustler, da qual é fundador, estão fazendo esta “oferta em dinheiro vivo” em troca de “informações que levem ao impeachment e a destituição” do atual presidente. O anúncio fornece um número de telefone e um e-mail. As informações coletadas, segundo o texto, serão mantidas em segredo”.

A especulação sobre um impeachment de Trump há meses sobrevoa Washington desde as revelações de seus laços com a Rússia, mas parece um cenário improvável dado que os republicanos controlam o Congresso e por enquanto não há provas de irregularidade. Há um homem fundamental nesse debate: Robert Mueller. O ex-diretor do FBI e atual fiscal especial que está investigando a trama russa é quem deve determinar se Trump cometeu ou não um crime de obstrução de justiça ao despedir James Comey como diretor do FBI. Comey liderava os inquéritos sobre os laços entre os associados mais próximos do presidente e Moscou. Mueller também deve esclarecer se o presidente republicano contou com a ingerência russa em sua campanha eleitoral, mas ainda está na fase inicial de sua investigação.

No anúncio sobre Trump, Flynt analisa uma corrente de supostas irregularidades durante a eleição e desfia vários motivos pelos quais acredita que o atual presidente é um perigo para os Estados Unidos.

A possibilidade de um impeachment de um presidente, vice-presidente e qualquer pessoa em um cargo público civil está prevista na Constituição norte-americana. Mas sua interpretação é ampla: pode ser impulsionada diante do que se considera como casos de “traição, suborno, altos crimes ou falhas”. E é necessário um consenso significativo: a Câmara dos Representantes deve aprovar por maioria a destituição e o Senado tem que respaldar essa decisão com o apoio de dois terços do plenário.

Em seu anúncio de domingo, Flynt argumenta que há seis motivos legais que poderiam levar à apresentação de um processo de impeachment contra Trump: a coordenação com um “poder estrangeiro hostil”, em alusão à Rússia, e obstruir a Justiça com a demissão de Comey; encorajar um “conflito” violento com sua defesa de grupos racistas; conflitos de interesses pelo império empresarial do presidente; dizer “centenas” de mentiras; “nepotismo” e designação de pessoas não qualificadas para postos oficiais; e “sabotar” o Acordo de Paris contra as mudanças climáticas.


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