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ONU reabre investigação contra brasileiro por assédio

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A agência da ONU, responsável pelo combate a Aids, anunciou na segunda-feira (30) que reabriu uma investigação de assédio sexual contra seu vice-diretor, o brasileiro Luiz Loures. O caso envolve uma denúncia feita por uma funcionária da própria Unaids, Martina Brostrom. Ela disse ter sido assediada no elevador por Loures quando os dois estavam em um hotel em Bancoc, na Tailândia, para uma conferência em maio de 2015.

A investigação inicial, concluída em setembro de 2017, não encontrou indícios suficientes e foi arquivada. Mas diversas pessoas, incluindo a própria Brostrom, criticaram o modo como o processo foi conduzido.

Por isso, a Unaids disse que o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Ghebreyesus, requisitou que o caso fosse reaberto.

A investigação, desta vez, será conduzida pela própria ONU, a anterior foi feita pela OMS.

A agência disse em nota que o caso foi reaberto a pedido do secretário-geral da ONU, António Guterres, “à luz de novas acusações contra o doutor Loures”.

A Unaids não especificou quais são essas novas acusações, mas em março a rede de TV CNN fez uma matéria em que, além da própria Brostrom, outras duas mulheres também disseram terem sido assediadas pelo brasileiro.

Procurados pela agência de notícias AFP, os advogados de Brostrom afirmaram que ela não tem confiança na ONU para conduzir uma investigação independente.

Loures nega as acusações. Ele anunciou em fevereiro que não buscaria um novo mandato e que deixaria a agência no fim de abril, esta segunda foi seu último dia no cargo.


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