A cidade de New York anunciou na segunda-feira um conjunto de medidas de segurança, educativas e comunitárias para prevenir e combater os crimes de ódio, depois de um ataque contra a comunidade judaica em que cinco pessoas foram esfaqueadas.
O prefeito da cidade de New York, Bill de Blasio, garante que vai tomar todas as “medidas necessárias” para acabar com o problema. Segundo as autoridades, desde o dia 08 de dezembro ocorreram 13 ataques antissemitas em New York, oito dos quais em Brooklin, onde reside uma vasta comunidade judaica. De Blasio ordenou a criação de grupos de bairro que serão compostos por pessoas de diferentes origens, com o objetivo de incentivar a formação de pessoas com habilidades de liderança nessas áreas para que possam “deter a violência antes que
No Brooklyn, a partir de janeiro, será incluído no currículo escolar, material “com o objetivo de acabar com o ódio e construir o respeito mútuo”. “Precisamos de chegar de uma maneira mais eficaz aos jovens. Os jovens que, de alguma forma, parecem considerar que o preconceito é aceito. Não vamos deixar isto acontecer em New York”, disse o prefeito. As medidas também incluem uma presença policial adicional, bem como iluminação em “áreas e comunidades chave”. Além disso, a polícia vai aumentar o número de câmaras de segurança em áreas com uma maior presença de membros da comunidade judaica.
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