Parece exagero dizer que a bagunça na casa compromete a saúde física de uma pessoa. Mas isso pode, sim, acontecer. Crianças, por exemplo, que precisam de rotina e de segurança para se desenvolverem, o fato de estar em um ambiente tranquilo e organizado contribui para um crescimento mais saudável de modo geral.
No caso dos adultos também – já que, diante da bagunça, fica mais difícil encontrar o que se precisa, otimizar o tempo e situar os pensamentos, o que pode gerar grande stress. Também surge o sentimento de ter menos controle sobre o ambiente, deixando o clima da casa mais tenso e levando à ansiedade ou depressão. São doenças da mente que, por vezes, trazem também dores físicas por todo o corpo, piorando a qualidade de vida.
A bagunça aceitável é apenas aquela que não atrapalha a vida diária. “Muitas pessoas são até capazes de conviver com ambientes bagunçados sem que isso interfira no trabalho, no bem-estar, nos relacionamentos ou na saúde. Mas quando a desordem passa a atingir negativamente esses aspectos da vida, é hora de mudar”, diz Leiliane Tamashiro, neuropsicóloga pesquisadora do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
Após período de quarentena a brasileira e personal organizer Aline Khoshafian da empresa Everething in Place (Tudo no Lugar) se destaca na cidade de Boston, Massachusetts por entregar um serviço de organização de ambientes, closets e toda preparação de Newborn à famílias que necessitam desse suporte profissional. “Com a casa organizada tudo flui, tudo fica mais leve, seu poder de concentração e criatividade aumenta, alivia o stress, espanta sentimentos depressivos e harmoniza as relações“ acrescentou Aline sobre o poder de um hambiente organizado.
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