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Com Savinho, Atlético-MG ficará perto dos R$ 100 milhões recebidos nas saídas de jogadores em 2022

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Atlético-MG e Grupo City estão perto de um acordo milionário para a venda do jovem meia-atacante Savinho. Caso a situação seja concretizada, o Galo receberá 6,5 milhões de euros (R$ 38,1 milhões) pelo jogador de 17 anos. Será a terceira venda do clube em 2022, que chegará perto da casa de R$ 100 milhões recebidos em liberação de peças.

A meta do clube é fechar a temporada com R$ 140 milhões nas negociações de jogadores, seja em transferências definitivas ou cessões temporárias. A diretoria de futebol do Galo, comandada por Rodrigo Caetano, tem a missão de vender e ajudar os cofres alvinegros, que, em 2022, dependerá minimamente do aporte financeiro do órgão colegiado formado pelos 4 R’s.

Somando as saídas de Savinho, Junior Alonso e Marquinhos, além dos empréstimos de Alan Franco, Hyoran e Nathan, o Galo receberá um total de R$ 97.104.000,00, o que representa 69,36% da meta orçamentária.

A nova temporada no mercado da bola começou com o Atlético tentando manter a espinha dorsal do time campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Dos titulares, Junior Alonso recebeu proposta irrecusável pelo Galo. Negociado ao Krasnodar da Rússia em janeiro de 2022, pelo valor aproximado de R$ 46,75 milhões na conversão do dólar (US 8,5 milhões).

O paraguaio virou o zagueiro mais caro já vendido pelo Atlético. Já Savinho poderá se tornar a segunda maior venda geral da história do Galo, se bater todas as metas. Após Alonso, o clube fez a saída definitiva de Marquinhos ao Ferencváros da Hungria, por R$ 10 milhões em valores aproximados (1,65 milhão de euros), e o Atlético manteve 25% dos direitos para futura venda.

Serão R$ 94.779.000 milhões aos cofres do Galo com vendas, considerando o desfecho positivo para a despedida de Savinho rumo ao Grupo City. O PSV Eindoven, que já abriu Romário e Ronaldo, é um possível caminho por empréstimo para o meia-atacante, que pertencerá ao conglomerado que controla o Manchester City.

Em termos de empréstimos, o Atlético arrecadou R$ 2,235 milhões. O clube passou a cobrar taxa para a liberação temporária de peças. Alan Franco foi cedido ao Charlotte da MLS por 150 mil dólares de taxa de empréstimo, o que deu na conversão R$ 825 mil.

Já Hyoran está emprestado pelo Bragantino por R$ 500 mil na taxa de cessão. Nathan, por sua vez, foi para o Fluminense mediante recebimento de R$ 1 milhão, além de ter opção de compra fixada em 5 milhões de euros, de acordo com revelação do presidente do clube carioca.

Outras situações ajudaram a desinchar a folha salarial do Atlético, que teve redução em relação a 2021. A saída do atacante Diego Costa gerou uma economia de R$ 23.250.000,00, que é quanto o camisa 19 receberia de salários e direitos de imagem até dezembro. Houve a desoneração com Iago Maidana, quase em R$ 1,5 milhão em salário, na rescisão de contrato (Galo manteve 45% dos direitos).

No sentido oposto, as entradas de atletas na janela aconteceram de forma gradual, sem grandes investimentos. Apenas o atacante Fábio Gomes teve 50% dos direitos econômicos comprados por R$ 4 milhões junto ao Oeste-SP, após empréstimo no New York Red Bulls.

Ademir e Otávio vieram via pré-contrato, sendo que o volante primeiro chegou através de empréstimo gratuito do Bordeaux até julho. E o zagueiro Diego Godín ficou livre no mercado ao rescindir no Cagliari. Rubens, Luiz Filipe e Felipe Felício estavam no sub-20, Vitor Mendes e Guilherme Castilho retornaram do Juventude. O próximo passo é resolver a negociação com Cristian Pavón, outra vez em uma movimentação via pré-contrato.


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