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Desvendando os Segredos da Comunicação Não Violenta: Uma Conversa Construtiva com Alessandro Lima

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Explore os fundamentos da Comunicação Não Violenta em uma entrevista exclusiva com Alessandro Lima. Descubra os insights transformadores por trás dessa metodologia única, enquanto Alessandro compartilha sua experiência e oferece ferramentas práticas para uma comunicação mais empática.

Prepare-se para uma jornada inspiradora em direção a relacionamentos mais significativos e compreensão genuína. Não perca essa oportunidade de aprimorar suas habilidades de comunicação e criar conexões mais autênticas.

VEREADORA CHRIS STUART:

Chegou a hora de receber os nossos convidados de hoje. Pessoal, Alessandro ministra palestras e oficinas, workshops sobre a comunicação não violenta. Ô, Alessandro, a comunicação não violenta é uma metodologia?

ALESSANDRO LIMA:

Isso, Cris, é uma metodologia ligada a um processo. Antes de começar a te falar, só quero agradecer pela oportunidade, a você, ao seu público, à tua equipe de apoio, por essa oportunidade de falar sobre esse assunto, que entendo ser importante para todos que te acompanham e acompanham o programa.

Então, sim, é uma metodologia criada por um psicólogo americano chamado Marshall Rosenberg. Ele desenvolveu essa metodologia inspirado no movimento de não violência criado por Gandhi. Criou o método para que possamos nos comunicar, desenvolvendo a empatia. Existem quatro passos, por isso é uma metodologia. Por que digo que é um processo, não só uma metodologia? Não é uma técnica em que sigo os quatro passos e está tudo ok. É algo que vou desenvolvendo para ganhar empatia e fazer uma comunicação mais próxima, mais acolhedora. Por isso, digo que é uma metodologia ligada a um processo.

Esses quatro passos, quais são? O primeiro é observar o fato da forma como ele é, sem julgar. Digo sempre assim: quando penso em observar o fato sem julgar, lembro-me de um curso em que a palestrante falou: “Peixes nadam, e humanos julgam.” Como vamos conseguir observar um fato sem julgar? Claro que o julgamento faz parte do nosso processo, até para tomar decisões, sim. Mas, no caso da comunicação, se quero me aproximar de você, vou olhar o fato exatamente como está acontecendo, sem buscar colocar valor de certo, errado, bom ou ruim.

Então, observar sem julgar, buscar isentar-se desse julgamento. Em seguida, o segundo passo é identificar o que sinto diante daquele fato, o terceiro é o que necessito relacionado a esse sentimento. O último passo é a realização de um pedido. Resumidamente, esse é o processo, e é esse o método ligado à comunicação não violenta.

VEREADORA CHRIS STUART:

Deixa-me só ver se entendi. Normalmente, falo muito sobre se colocar no lugar do outro, sobre a tal da empatia, que é uma palavra muito bonita, mas colocar em prática é um pouquinho mais complicado. A comunicação não violenta tem alguma coisa a ver com isso de a gente se colocar no lugar do outro?

ALESSANDRO LIMA:

Sim, a comunicação não violenta nos dá recursos para desenvolver empatia. É interessante porque algumas pessoas já nascem com esse dom, ou melhor, não diria dom, essa habilidade de ser empático é natural, faz parte da pessoa. Mas tem um outro psicólogo, inclusive professor de Marshall Rosenberg, chamado Carl Rogers, que desenvolveu e escreveu um livro dizendo que a empatia é algo que posso desenvolver, é uma habilidade que posso aprender e praticar. Então, o que Marshall fez, com base nesse estudo de Carl Rogers, foi esquematizar um processo que permite, por isso é um processo, desenvolver a empatia.

Quando pensamos em empatia, muita gente confunde empatia com simpatia. Recentemente, publiquei nas minhas redes sociais um vídeo do embaixador sul-coreano que esteve no Brasil cantando a música do Raça Negra. Já viu esse vídeo? É muito interessante porque ele está cantando a música em português, com toda aquela ginga brasileira. Eu perguntei nas redes se o embaixador está sendo simpático ou empático. Na minha percepção, ele está sendo os dois. Por quê? Porque, quando olhamos para ele, nos sentimos alegres, damos risada; ele desperta em nós um sentimento, ou seja, a simpatia. E por que ele está sendo empático? Porque o cargo de embaixador requer um protocolo, e ele foge desse protocolo. Mais do que fugir desse protocolo, ele age como se fosse um brasileiro, compreendendo o jeito de ser do brasileiro.

Então, quando falas em se colocar no lugar do outro, o que esse embaixador fez foi vir para o Brasil e se colocar como se fosse brasileiro. Ele foi empático. É isso que vejo como diferença entre simpatia e empatia.

VEREADORA CHRIS STUART:

Tá, e para me colocar no lugar do outro, acho que primeiro tenho que olhar para mim, é isso?

ALESSANDRO LIMA:

Sim, primeiro ponto é esse. Por isso, no processo da comunicação não violenta, eu preciso identificar em mim quais são os sentimentos que estão surgindo e a qual necessidade, porque sempre um sentimento está ligado a alguma necessidade, sabe, Chris.

Muitas vezes, estou é sentindo tristeza, e na verdade, o que é essa tristeza talvez seja minha vontade de diversão, de lazer. Muitas vezes, estou sentindo raiva, e essa raiva pode ser algo que gravei na minha memória da minha infância, e uma situação me causa raiva. Talvez a minha necessidade seja de paz. Então, sempre um sentimento está associado a uma necessidade. De fato, para que eu possa ser empático, tenho que olhar para mim e conhecer quais são os meus sentimentos.

Quando comecei a estudar, descobri que era analfabeto nesse assunto. Tinha dificuldade de identificar meus sentimentos. É interessante porque, na maioria das vezes, a gente fala assim: ou a gente está triste ou a gente está alegre, né? Mas existem inúmeros sentimentos, e a comunicação não violenta e aprender o processo me ajudou a olhar para mim, saber de fato quando estou com raiva, triste, feliz. Então, dá para a gente ir identificando.

E a partir dessa identificação, a gente começa a entender também como o outro está. Se tem uma coisa que nos conecta enquanto seres humanos são sentimentos. A Chris sabe o que é tristeza, independente do que causa tristeza nela, e o Alessandro sabe o que é tristeza, independente do que causa tristeza em mim. Então, quando lhe vejo triste, posso não saber o que motivou essa tristeza, mas sei o que é tristeza porque já senti isso; nos conecta. Por isso, a comunicação não violenta nos ajuda quando identifico o sentimento a me conectar genuinamente com a outra pessoa, quando eu vou nesse passo de identificar meus sentimentos e identificar os sentimentos do outro.

VEREADORA CHRIS STUART:

Mas isso é uma coisa difícil, né, sempre.

ALESSANDRO LIMA:

Então, Chris, é muito bom você me perguntar isso, porque eu diria que é um processo simples quando a gente fala sobre esses passos; é um processo simples no sentido de se colocar em prática. No entanto, estar disponível a executá-lo, e aí vou te dar outro exemplo. Quando você fala que é difícil, é que eu não entendo nada de cavalos, mas sei que estão utilizando uma forma de domar que utiliza o princípio da comunicação não violenta, chama doma racional.

Antigamente, como se domavam cavalos? Eram submetidos a uma forma intensa de castigos físicos para que se reprimissem em relação àquele comportamento selvagem e fossem se amansando. Hoje, o domador se aproxima do cavalo, trazendo confiança. No primeiro momento, o animal se afasta, e o domador vai ganhando a confiança, se aproximando, gerando sentimento com o animal, e o animal é domado.

Então, se paro para pensar que um animal irracional como um cavalo consegue desenvolver esse processo de conexão com o humano através da comunicação, como seria difícil para gente, que tem raciocínio, né, Chris?

Então, assim, entendo que a dificuldade está muitas vezes nos meus bloqueios de identificar meus sentimentos.

VEREADORA CHRIS STUART:

Mas é que às vezes assim, ó, Alessandro, é, eu falo muito nisso de a gente aprender a se colocar no lugar do outro, mas às vezes o meu sentimento, a minha tristeza, não necessariamente é a tua, né? Então, assim, de repente, é, tem coisas que podem me deixar triste e não te deixar, ou vice versa.

ALESSANDRO LIMA:

OK.

VEREADORA CHRIS STUART:

Então, assim, para eu conseguir me colocar no teu lugar, eu tenho que entender primeiro a tua tristeza, e muitas vezes, muita gente diz: “Ah, meu Deus, né, isso é besteira, tá triste por isso.” Mas assim, eu tenho que respeitar também, né? Eu acho que vai além até do entendimento, vai para o respeito. A gente tem que respeitar a individualidade do outro, né? Não necessariamente tu precisas pensar igual a mim, sentir igual a mim, e a gente tem que respeitar essa individualidade.

ALESSANDRO LIMA:

Faz muito sentido o que você está dizendo, e de fato, quando eu paro pra observar o que você está colocando sobre essa visão, eu entendo que é uma visão comum de que a empatia é eu me colocar no lugar do outro. E dentro desse aspecto que você está me trazendo, realmente é muito difícil, porque a Chris tem um histórico de vida, ela teve um pai, uma mãe e uma família que fez com que ela chegasse hoje no que ela é, e o Alessandro também. E nossa, por exemplo, EU sou nordestino, nasci em Salvador. Então, culturalmente, já é diferente, além de todo meu contexto familiar. Então, de fato, para você, por exemplo, conseguir se colocar no meu lugar, é algo realmente difícil.

E aí, nesse sentido, existe uma dificuldade. Eu particularmente percebo a empatia como algo um pouco além desse pensamento de me colocar no lugar do outro. Eu penso que a empatia é quando eu consigo identificar o que o outro está sentindo, independente de eu me colocar no lugar dele, né, que é aquilo que eu te falei. Como eu não sei o histórico, e ainda tem mais, mesmo que eu queira me colocar no seu lugar, mesmo que eu compreenda seu histórico como você acabou de dizer, pode ser que eu não consiga ter, em relação aos impulsos que você teve, o mesmo comportamento.

No entanto, eu sei que olhando pra você e sabendo que é tristeza, eu posso identificar tristeza. Então, eu penso que a empatia ela tem esse ponto a mais de que eu possa identificar o que o outro está sentindo. E de fato, para que eu consiga fazer isso, existem alguns valores que eu preciso praticar, e um deles é o que você acabou de dizer: eu preciso, de fato, respeitar o outro como ele é. Eu preciso buscar compreender, e é interessante esse ponto da compreensão, porque eu posso compreender o que você me diz, sem concordar.

Eu não preciso concordar contigo para compreender o que você disse. E aí eu uso sempre a visão da política que tá acontecendo hoje em nosso país, não só aqui na cidade de Itajaí, mas no país e no mundo, né, no mundo todo. É uma certa dificuldade das pessoas de conseguirem dialogar sobre política, terem visões distintas e divergentes, e desenvolver o respeito e a compreensão. Eu não preciso concordar com tudo que você pensa politicamente, mas eu posso respeitar, e eu posso compreender. E a comunicação não violenta vai me dando ferramentas para que eu exercite isso, e é um exercício que preciso praticar constantemente.

VEREADORA CHRIS STUART:

Essa coisa de que política, religião e futebol a gente não discute, porque a gente tem que aprender a respeitar o outro, né? Se eu sou Flamengo e tu é Vasco, beleza, foi uma opção tua. Eu tenho que respeitar, eu posso querer que tu fosse Flamengo também, mas eu tenho que respeitar que essa foi a tua opção, é isso que tu gostas e pronto. Mas parece que as pessoas têm uma certa dificuldade, né? Parece que as pessoas querem que assim, tem que pensar igual a mim, tem que gostar das mesmas coisas que eu, né? Parece que o “eu” fala muito mais forte, né?

ALESSANDRO LIMA:

Esse ponto que você fala, que você comenta, que dá impressão, é aquilo que eu estava falando há pouco sobre o julgamento, né? “peixes nadam; o ser humano julga”. É o nosso contexto, e aqui não vai uma crítica à nossa educação. Eu tenho cinquenta e dois anos; a minha geração foi educada assim, e a geração anterior à minha foi educada assim. Quando a gente para pensar nessa forma de educar, de que é eu preciso enxergar algo como certo e errado, pode nos levar a esse lugar de que, quando eu converso com alguém, o que eu quero é dizer que você está errado e não ouvir o que você tem para me dizer. O que eu quero é te convencer de que a minha opinião é certa e não simplesmente observar o que você tá me dizendo. E se eu não concordar, eu, pelo menos, respeitar o que você tá me dizendo. Então, eu acredito que faz parte de uma estrutura que nós viemos praticando, e mais uma vez digo: existiu espaço pra isso, e que hoje nós precisamos, de alguma forma, mudar.

E é interessante, porque hoje eu vejo que a comunicação não violenta, por exemplo, nas escolas, e não só para a comunicação do professor com os alunos, mas para a comunicação do professor com dirigente escolar e entre os professores. É o que eu digo de humanizar a escola, é algo essencial. Se o grupo acadêmico, seja na escola ou na universidade, descobre esse recurso da comunicação não violenta, eu acredito que aí automaticamente, daqui a algumas gerações, as outras profissões todas estejam num outro patamar nesse sentido de respeito. Porque se eu pratico a comunicação não violenta, por exemplo, dentro de uma escola, eu estou educando todo aquele núcleo escolar para que, daqui para frente, a gente possa respeitar o outro e compreender.

VEREADORA CHRIS STUART:

O ideal, na verdade, seria, né, é começar em casa.

ALESSANDRO LIMA:

Uhum.

VEREADORA CHRIS STUART:

É, mas como hoje as crianças passam mais tempo é na escola do que em casa com os pais, é, eu acho que isso é importante, sabia, é passar isso porque hoje a gente fala tanto ah, violência contra mulher, né, a questão da discriminação racial, a questão da discriminação também da homossexualidade. Então, assim, é e a gente fala isso, mas deveria ter uma forma de trabalhar, né, essa comunicação não violenta pra que isso tudo não acontecesse mais, né, pra que a gente não ouvisse mais falar que o amiguinho tratou o outro mal por causa da cor da pele ou por causa da sexualidade dele, né, ou não ouvisse mais os absurdos que a gente ouve aí de violência contra a mulher, que as pessoas realmente tivessem empatia, que as pessoas realmente soubessem respeitar o outro, né?

Então, é o correto seria que tudo isso, né, que tu estavas me passando hoje fosse uma matéria, na verdade uma disciplina escolar, né, porque eu isso é um trabalho, né, Alessandro? Assim, não se resolve do dia pra noite, não consegue mudar uma mentalidade, uma cultura do dia pra noite, é uma coisa que leva um certo tempo. Então, assim, seria muito bom se a gente conseguisse incluir isso nas escolas e fosse feito esse trabalho com as crianças, né, pra que no futuro, quem sabe, a gente não ouça mais falar as coisas que a gente ouve hoje, né, e me diz uma coisa, é isso é de fato é a base da comunicação não violenta, né, e faz parte das oficinas de workshops?

ALESSANDRO LIMA:

Sim, na tua fala, você abriu aí um espaço até para um gancho que EU gostaria de fazer. Quando você disse que tudo isso ideal era que surgisse em casa, né, que as pessoas em casa tivessem essa visão, eu entendo que sim, que de fato é em casa. E por isso as oficinas, elas estão abertas ao público em geral. E quando eu cito a escola, eu entendo que é um ambiente onde a gente pode mudar um contexto de gerações, se isso for praticado na escola.

Eu vi um estudo, se eu não me engano, ontem, uma entrevista com crianças, perguntando sobre aparência, crianças pequenininhas. A pergunta que era feita era: “O que você gostaria de mudar no seu corpo?” E nenhuma delas sabia responder ao certo. Uma que diz assim: “Ah, eu quero ter, eu gostaria de ser, ter um rabo de sereia.” A outra dizia assim: “Ah, não sei, meu corpo tá ótimo.” E assim, crianças de todas as etnias, de todas as formas, gordinhas, magrinhas. Então assim, a criança em si, ela não nasce com essa visão de julgamento que muitos adultos foram inseridos, porque a sociedade insere a criança nesse contexto. Então, esse é o gancho.

E aí, voltando para as oficinas, o que ofereço aqui estamos com dois caminhos, Chris, uma oficina de imersão CNV, onde a partir do momento que eu conheci a comunicação não violenta, eu fui testando algumas ferramentas. Na verdade, eu tive acesso através de um trabalho voluntário e eu fui adaptando isso, criando uma metodologia. E eu costumo dizer o seguinte: se eu quero falar inglês fluentemente, o que eu preciso fazer? Praticar, praticar, praticar.

Então, essa metodologia ela tem como base esse princípio, e a oficina ela traz uma imersão para que a pessoa conheça as ferramentas de prática e possa, a partir dessa visão prática, desenvolver o que eu chamo de fluência na comunicação não violenta e consequentemente a empatia desenvolvendo relações mais empáticas. Essa é a ideia da oficina, é uma imersão que acontece em um dia de encontro. E além disso, em breve, lançarei uma mentoria que vai ser aberta ao público em geral, com o mesmo foco. Sendo que na mentoria as possibilidades de prática serão maiores com um acompanhamento. Eu estou pensando se vão ser seis meses ou um ano, onde nós vamos criar um ambiente o mais favorável possível, porque tem esse detalhe, para podermos praticar a comunicação não violenta.

Eu vou te dizer que eu tenho um bloqueio pra falar inglês. Mas por que tenho esse bloqueio? Porque eu me julgo. Porque tenho facilidade de falar português, então quando falo inglês, fico me julgando, dizendo: “Estou falando um bocado de coisa errada.” E aí, para falar inglês bem, eu consigo, por exemplo, com a minha filha em casa, porque eu me sinto num ambiente seguro, porque sei que ela não vai me julgar, que é a minha filha. E aí, a mesma coisa é comunicação não violenta. Qual a ideia da imersão e qual a ideia da mentoria? A gente criar um ambiente que seja favorável, onde as pessoas que estão naquele ambiente vão estar genuinamente dispostas a trabalhar. Um ambiente onde todos possam praticar comunicação não violenta, para a partir dali aquele grupo conseguir fazer isso fora nas suas vidas.

VEREADORA CHRIS STUART:

Quando serão oferecidas a oficina e a mentoria?

ALESSANDRO LIMA:

Vai ser em fevereiro. Então, a imersão será no dia 17 de fevereiro das 9:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 em um encontro virtual. E no final de fevereiro ou início de março lançaremos a mentoria.

VEREADORA CHRIS STUART:

Então será tudo oferecido de forma on line na internet?

ALESSANDRO LIMA:

Isso.

ALESSANDRO LIMA:

A imersão vai ser dia dezessete de fevereiro, é um sábado. As inscrições já estão abertas, as pessoas que estiverem interessadas podem entrar no meu site, conversahumanizada.com. Lá as pessoas encontram minha apresentação, e conteúdo esclarecendo sobre o método e um espaço para realizar a inscrição para a imersão. E aí, em seguida, vamos abrir a mentoria. A mentoria vai ser um passo seguinte. Eu acredito que as pessoas que venham para imersão possam ter interesse na mentoria, que aí vai ser um acompanhamento mais próximo e constante com essas pessoas para treinarmos a comunicação não violenta e criamos essa fluência.

 

VEREADORA CHRIS STUART:

Alessandro, queria te agradecer, né, toda a orientação. Eu realmente entendo que tanto a imersão quanto a mentoria, é muito importante. Na verdade, isso deveria ir além, né? A gente falou aqui que praticar, praticar, praticar faz com que a gente aprenda, né? Isso em qualquer área. Quando a gente vai, por exemplo, tirar a carteira de motorista, e não é diferente, né? O que o Alessandro colocou hoje aqui é que quando a gente começa a praticar o respeito, a empatia, é quando a gente começa a olhar pro outro e entender, né, o momento do outro, saber respeitar o momento do outro. E isso seria muito legal se a gente pudesse levar para as escolas, né?

Então, quem sabe, né, o executivo não leve essa ideia para trabalhar nas escolas, que fosse uma disciplina ou de repente alguma coisa que pudesse ser trabalhado uma vez por semana, né? Acho que o Alessandro pode dizer isso melhor do que eu, para gente poder ter adultos, né, é… Eu não sei se a palavra seria “melhores”, mas talvez pessoas mais conscientes, que a gente não tenha esse clima de ódio todo que estamos vivendo e que a gente não ouça mais, toda essa questão de violência contra mulher. É o que a gente espera do futuro, pelo menos é o que eu espero para os meus filhos e netos.

E então, se a gente pudesse ter, mais Alessandro para poder fazer esse trabalho, seria maravilhoso. Já que a gente te tem, né, quem sabe a gente não aproveita um pouquinho da sabedoria do Alessandro para as nossas crianças? Eu queria te agradecer, obrigada Alessandro, obrigada mesmo pelo teu trabalho, por tudo que tu tens feito. Eu sei que tu foste também voluntário no CVV, gente, o Alessandro foi voluntário no CVV, e assim, ó, é alguém que sabe o que é se doar pro outro, que sabe o que é ouvir, tirar um tempo pra ouvir o outro, né? Então, é uma pessoa especial, uma pessoa diferenciada. Eu queria muito te agradecer de coração.

ALESSANDRO LIMA:

Eu te agradeço demais a oportunidade. Eu acredito que é um processo, no sentido de que eu primeiro preciso ter vontade, segundo eu preciso dar o primeiro passo, e terceiro eu preciso praticar para poder desenvolver. Então assim, a gratidão é recíproca, da oportunidade que você tá me dando, do respeito que você tem pelo meu trabalho, da compreensão que você disponibiliza para mim, e é recíproco também de mim pra você. Gratidão a você e a toda sua equipe pela oportunidade, e eu espero que as pessoas que sintam alguma conexão com que a gente acabou de conversar se deem essa oportunidade. Eu penso que é um presente para o ano que está iniciando, você entrar em uma imersão como essa. Então assim, eu entendo que se você der essa oportunidade para você mesmo, dois mil e vinte e quatro vai ser um ano diferente.

VEREADORA CHRIS STUART:

Se Deus quiser.

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