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Análise: Cruzeiro é letal em momentos-chave do jogo e se recupera com autoridade

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O Cruzeiro jogou bem e venceu o Corinthians por 3 a 0, encerrando sequência de dois tropeços no Brasileirão. Recuperação em grande estilo, marcada pela eficiência que tanto faltou em outros jogos ao longo da temporada.

Fernando Seabra se propôs a usar a atmosfera do Mineirão, com mais de 55 mil pessoas, a favor do Cruzeiro desde a escalação. Abriu mão de Ramiro para ter Barreal, e a intensidade pretendida deu certo de cara.

A missão era impor um ritmo ofensivo desde os primeiros minutos. E, de fato, foi um início impactante. O gol foi aos sete minutos, mas o time havia finalizado pelo menos duas vezes antes com perigo. Era um Cruzeiro que tinha “pressa” para recuperar a bola e verticalidade quando ela estava nos pés.

E seguiu assim após o gol, com alguns minutos de domínio e espaços encontrados com giro de bola e aproximação para criar jogadas. O erro estava nos passes para gerar finalizações. Faltava refino para ter tranquilidade no placar.

 

Aos poucos, o Corinthians passou a encontrar mais espaços, explorando principalmente a qualidade de Garro pelo meio e algumas estocadas com Wesley – bem marcado por William e Zé Ivaldo. Conseguiu escanteios e, ainda que não assustasse Anderson, passou a rondar mais a área.

Nesse contexto, conseguiu o empate. O Cruzeiro errou sucessivas vezes na marcação de bolas aéreas, e Raniele empatou aos 40 minutos. O time celeste foi salvo pelo VAR, que assinalou impedimento e anulou o gol. Surgiu, pela segunda vez no jogo, a marca da letalidade cruzeirense.

Antes do apito final, praticamente no último lance do primeiro tempo, Barreal ampliou o placar. Lance trabalhado, com troca de passes, verticalidade e finalização perfeito do argentino, que já era destaque da equipe.

Tranquilidade para o intervalo e margem de erro para suportar eventual pressão do Corinthians. Que nem aconteceu, mais uma vez por conta da eficiência do Cruzeiro. Aos dois minutos do segundo tempo, passe de Arthur Gomes e gol de Gabriel Veron, que estavam discretos até ali.

O Cruzeiro, via de regra, tem sido organizado com Fernando Seabra, mas sofre para abrir placares fora de casa e para matar outros dentro do Mineirão. Contra o Corinthians, enfiou e girou a estaca. Sem chance de sobrevivência.


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