Dinorá Cardoso, de 79 anos, imigrante brasileira que morava em Massachusetts (EUA) foi encontrada morta, presa a um colchão infestado de baratas, percevejos e fezes. A polícia agora investiga a filha, a neta e a enfermeira da idosa.
A vítima teve que ser cirurgicamente separada do colchão em que estava presa antes de morrer no hospital dois dias depois de fascite necrosante, uma doença devoradora de carne devido a úlceras infectadas. Sua Eva Fontes Cardoso, 53 anos, Kayla Cardoso, 31 anos, e Lisa Hamilton, 64 anos, – respectivamente filha, neta e enfermeira de Dinorá – estão enfrentando acusações de homicídio culposo, negligência, furto e fraude.
Os primeiros socorristas foram chamados depois que a filha de Dinorá, Eva, chamou uma ambulância para sua mãe, mas os médicos não conseguiram separar a mulher do colchão. Apesar de sua filha ter recebido até 140 mil dólares do seguro de saúde por supostamente cuidar da mãe, o diabetes não foi monitorado e ela foi deixada sozinha por semanas na cama.
Uma semana antes da ligação para a emergência, a enfermeira Lisa Hamilton relatou após uma visita que a mulher estava “limpa, bem cuidada, alerta e que seu diabetes estava bem controlado” e não mencionou úlceras, fezes, percevejos ou baratas no colchão. Os réus devem comparecer a um tribunal de Massachusetts em 15 de janeiro.
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