O cigarro eletrônico pode trazer benefícios ou causar danos à saúde pública, dependendo de se ajudam a pessoa a deixar de fumar, o levam os jovens a consumir os cigarros tradicionais, de acordo com um informe.
A matéria publicada na terça-feira, questiona quais são os possíveis benefícios e problemas dos cigarros eletrônicos que estão à venda há mais de uma década. Mas a resposta a essa questão demora talvez outra década, devido em parte à lentidão com que aparecem as enfermidades provocadas pelo tabagismo.
Os cigarros eletrônicos saíram à venda no país em 2007. A maioria dos artefatos aquecem uma solução líquida de nicotina até transformá-la em vapor, e é divulgado como uma alternativa menos perigosa porque não têm as substâncias químicas dos cigarros tradicionais. Os cigarros eletrônicos e artefatos similares se converteram em uma indústria que fatura 4.000 milhões de dólares anuais, com variedade de sabores e produtos disponíveis em lojas especializadas e online.
Existem poucos estudos a longo prazo de suas consequências para a saúde e não há consenso sobre se ajudam os fumadores a deixar o vício, segundo informe elaborado pelo FDA.
O FDA já falou de sua intenção de orientar os consumidores de cigarros tradicionais, eletrônicos e outros produtos alternativos.
Despois de analisar mais de 800 estudos, a comissão chegou a uma série de conclusões que coincidem com as de outros investigadores. Por exemplo, encontraram “provas contundentes” de que a maioria dos eletrônicos contêm produtos químicos que podem ser tóxicos. No entanto, encontraram provas igualmente contundentes de que os eletrônicos são muito menos perigosos que os tradicionais.
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