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É boato história de feijão contaminado, esclarece Ministério da Saúde do Brasil

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Há algumas semanas, circula nas redes sociais uma gravação de autoria desconhecida afirmando que grãos de feijão contaminados estão causando mal-estar em muitas pessoas pelo país, como diarreia, dor de cabeça e vômitos. No áudio, uma mulher diz que a cunhada trabalha em um hospital chamado Santa Joana e que dez pessoas já haviam morrido por conta da contaminação, incluindo a chefe de um dos plantões da instituição. A mulher também dá dicas de como matar o suposto parasita. A informação assustou muitas pessoas, mas podem ficar tranquilos – não passa de um boato.

O Hospital e Maternidade Santa Joana, localizado em São Paulo, esclareceu que a informação “sobre um possível problema com consumo de feijão dentro da instituição não é verdadeira”. Além disso, informaram que nenhum colaborador, fora ou dentro do hospital, morreu por conta de um surto de gastrointerite. Também garantiram que nenhum paciente morreu por ter ingerido feijão contaminado. O hospital destacou que “segue normas e condutas rigorosas para monitorar e cessar qualquer possibilidade de contaminação dentro de suas dependências”. Já o Hospital Santa Joana, em Recife, disse que não houve nenhum caso deste tipo na instituição.

O Ministério da Saúde, por sua vez, esclareceu que a informação de um suposto surto de mal-estar causado por feijão contaminado não é verdadeira.

Há alguns dias uma internauta publicou um vídeo na internet mostrando o que seriam larvas em grãos de feijão da marca “Broto Legal”, que atua no interior de São Paulo. A empresa, no entanto, desmentiu a história.

Segundo eles, o feijão estava sendo cozinhado com radículas – estrutura do grão que dá origem à raiz e às primeiras folhas da planta -, que foram confundidas com larvas. A empresa afirmou que o feijão da consumidora foi recolhido, submetido a análise e que os laudos comprovaram que não havia nenhum organismo vivo no saco do feijão.

“Qualquer marca de feijão, se for recém-colhido, o que proporciona um melhor caldo, irá soltar mais facilmente as radículas quando deixado de molho na água e submetido a calor e pressão”, explicaram.

A situação, disseram, foi esclarecida para a consumidora, mas, mesmo assim, o vídeo, assistido por mais de quatro milhões de pessoas, continuou no ar. Por conta disso, a empresa entrou na Justiça, que concedeu uma liminar determinando que o Facebook o retirasse do ar.


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